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Política Terça-feira, 12 de Setembro de 2023, 15:15 - A | A

Terça-feira, 12 de Setembro de 2023, 15h:15 - A | A

ELEIÇÕES 2024

Júlio critica imposição de Mauro sobre Fábio Garcia e profetiza derrota

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

O deputado estadual Júlio Campos espera que o União Brasil seja democrático e defina critérios para escolha do nome que vai encabeçar o projeto para prefeito de Cuiabá nas eleições de 2024. Atualmente, o partido tem dois que disputam a preferência da maioria, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, e o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia.

No entanto, na avaliação de Júlio, Botelho tem se despontado nas últimas pesquisas de opinião, podendo levar o postulante do União a um eventual segundo turno, diferente do que acontece com Garcia que continua na "lanterna" das pesquisas.

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“O deputado Fábio Garcia é um grande quadro, é um excelente companheiro, foi nosso presidente, gosto muito do Fábio como se fosse um filho meu, mas eu entendo que o momento não está propício a reverter. Por exemplo, na última pesquisa que foi divulgada, o público de estudo Percent (confira aqui o resultado) declara que o deputado Botelho tem possibilidade de disputar com o Abílio o segundo turno. Então, por que a gente insiste?”, questionou durante entrevista à rádio Cultura FM nesta terça-feira, 12 de setembro.

Ele disse que vai defender até o último momento para que a pesquisa seja um dos parâmetros para definição do nome e destacou que o presidente do União Brasil, o governador Mauro Mendes, não pode impor um candidato de sua preferência sem consultar a base da sigla.

“Vamos fazer o diretório municipal, vamos fazer a convenção, convoco os filiados, para eleger o diretório e aí vai ter duas chapas para o diretório municipal. A chapa do grupo que apoia o Botelho e a chapa do grupo que apoia o deputado Fábio Garcia. Com isso, o partido seria ouvido e quem eleger a maioria dos diretórios estaria automaticamente [apto a] eleger a maioria da convenção partidária para escolher o candidato. Agora, a imposição é muito ruim, eu fico muito triste, porque se for assim, nós caminhamos para não ir para o segundo turno.

Júlio ainda lembrou que Botelho é o maior aliado do governador na Assembleia Legislativa, ajudando na aprovação de pautas polêmicas, como Transporte Zero e medidas administrativas adotadas no primeiro mandato de Mauro Mendes.

“Temos um racha, o deputado Botelho sai do partido, vai para o PSD, para o PSB, para o MDB, para qualquer partido que ele entender de ir, leva um grupo grande de aliados para lá e o Fábio fica com mais dificuldade com a União Brasil. Então, por que isso? Porque não vamos ter bom senso e equilíbrio? Porque todo mundo é União Brasil, não há um aliado mais forte do governo da Assembleia Legislativa do que o deputado Botelho”, comentou.

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