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Política Quarta-feira, 21 de Setembro de 2022, 07:30 - A | A

Quarta-feira, 21 de Setembro de 2022, 07h:30 - A | A

QUEBRA DE DECORO

Juca quer colocar cassação de Paccola em votação "o mais rápido possível"

Relator do caso na Comissão de Ética concluiu pela cassação do vereador, pela morte do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

O presidente da Câmara de Cuiabá, Juca do Guaraná Filho (MDB), disse que ainda não recebeu o relatório da Comissão de Ética que pede a cassação do vereador Tenente Coronel Paccola (Republicanos) por quebra de decoro parlamentar. Ele adiantou que assim que receber o documento irá submetê-lo para apreciação do plenário, sem passar por uma análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).

Juca destacou que os trâmites previstos no regimento interno e na Lei Orgânica do Município foram respeitados e que agora cada vereador terá a oportunidade, durante votação no plenário, de mostrar seu posicionamento sobre o fato à sociedade. Ele ainda ressaltou que Paccola teve prazo para apresentar sua defesa, o que não aconteceu, e que foi nomeado um defensor dativo para que apresentasse a manifestação à Comissão de Ética.

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“Eu, como presidente, tenho que presidir a sessão e deixar que cada vereador faça o seu trabalho. Nós vamos colocar em votação, o presidente nem sequer vota, mas respeito cada posição de cada vereador. A nossa obrigação é pautar e nós vamos pautar o mais rápido possível, tão logo chegue o relatório em nossas mãos”, disse.

“É muito ruim o que aconteceu, […] mas nós temos que dar a resposta à população cuiabana e cada vereador vai dar a sua resposta”, emendou.

O vereador Kássio Coelho (Patriota), relator do processo na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, anunciou que seu relatório pede a cassação de Paccola e que deve encaminhar o documento ao presidente da Câmara ainda nesta semana, para que possa dar prosseguimento do processo.

Paccola se tornou réu por homicídio qualificado pela morte do agente socioeducativo, Alexandre Miyagawa. O fato aconteceu em frente a uma distribuidora na região central da capital, em julho deste ano. O parlamentar alega que atirou contra o servidor em legítima defesa, própria e de terceiro, versão contestada pelo Ministério Público, que o acusa de homicídio qualificado por instrumento que impede a defesa da vítima.

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