Após o senador Jayme Campos (União) criticar a gestão da prefeita Flávia Moretti (PL), afirmando que a Prefeitura de Várzea Grande virou “balcão de negócio”, o vice-prefeito Tião da Zaeli (PL) saiu em defesa de Flávia, afirmando que o senador está em "abstinência" pelas derrotas eleitorais de 2024. Zaeli também convidou Jayme para embarcar na gestão. Ele falou com a imprensa nesta terça-feira (15), ao fazer balanço de 100 dias de gestão.
Na semana passada, Jayme classificou a gestão como uma “catástrofe” e disse que não sabe aonde a gestão iria parar, mas que torce para dar certo. As críticas se agravaram após a crise de relacionamento ente Moretti e Zaeli, além da crise da falta de água.
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“Vindo do senador é normal, ele está em abstinência. Ele perdeu a prefeitura de Cuiabá, ele perdeu a de Várzea Grande. É uma fala muito deselegante, não é uma fala coerente. Boa parte do staff político dele participa desta gestão. Ele tem que se organizar com o próprio partido e ver o que quer. Ele faz a crítica e o partido dele participa da gestão”, disse.
Jayme é padrinho político do ex-prefeito de VG, Kalil Baracat (MDB), e por toda a eleição bateu o martelo de que o cenário era favorável para a reeleição do emedebista. Porém, Kalil acabou derrotado por Moretti nas urnas. Em Cuiabá, Campos tinha seu correligionário, o deputado Eduardo Botelho (União), que liderou as pesquisas para prefeito do início ao fim, mas foi derrotado logo no primeiro turno.
“Ele tem que se preocupar com as próximas eleições, buscar o espaço dele. Não será um pleito fácil para ele. Ele sempre vence nos bastidores e dessa vez acho que não. Mas nós precisamos entender que a eleição passou. Ele como político importante em Mato Grosso, senador por dois mandatos, pula para dentro, ajuda a Flávia aqui porque as mazelas da Várzea Grande têm a sua digital”, disse.
