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Política Terça-feira, 30 de Abril de 2024, 11:12 - A | A

Terça-feira, 30 de Abril de 2024, 11h:12 - A | A

DESENVOLVIMENTO BARRADO

Jayme critica pedido do MPF que paralisou obras da Ferrogrão

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O senador Jayme Campos (União) criticou o pedido do Ministério Público Federal (MPF), que acabou paralisando as obras da Ferrogrão após decisão do Supremo Tribula Federal (STF).

Com base nas informações sobre terras indígenas que serão atingidas com as obras da linha férrea de quase 1.000 km de extensão que ligará Sinop ao até o porto de Mirituba (PA), o MPF pediu que o STF suspendesse o inicio das obras por falta de consulta a povos indígenas.

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"Estamos precisando melhorar a logística do nosso estado, e veio a Ferrogrão que vai baratear o transporte da nossa produção. Mas está paralisado por decisão do STF, porque lá tem um componente indígena. Mas essa ferrovia não vai trazer nenhum transtorno e nem prejudica [as áreas indígenas],entretanto, bastou uma ação do MPF antes mesmo de iniciar qualquer projeto executivo da obra. Isso é o Brasil", criticou o senador.

Jayme também criticou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) pela demora na liberação das licenças ambientais para que o governo do estado a obra de retaludamento do paredão do Portão do Inferno, na rodovia MT-251.

"O Brasil é isso, e não é de hoje. Cultura, a inversão de valores. Você pega o Japão e a China, lá não tem esses tipos de restrições. O Brasil, a cada dia que passa cria-se mais restrições e mais dificuldades. Isso dá prejuízo para a sociedade e ao erário público. Isso porque, inicia-se uma obra e paralisa. Depois precisa ser retomada e quem paga a conta é o contribuinte. Ela vai ficar mais cara e quem paga a conta é o contribuinte. Temos que melhorar esse clima no Brasil, sobretudo, criando ambiente favorável para investimentos. O Brasil tem dificuldades de investimentos externos por causa da morosidade e insegurança jurídica, torna-se inviável qualquer investimento aqui", concluiu.

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