O prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), diz estar sendo pressionado e definir logo seu futuro político. Segundo ele, o grupo que o apoiou em 2020 exige que ele confirme se irá ou não disputar a reeleição. O objetivo do emedebista era definir o assunto apenas ano que vem. Em seu arco estão PP, Pros, PSDB e União Brasil.
“Nós temos um grupo que nos apoiou, que está coeso, junto conosco. Outros partidos estão vindo somar conosco. Então, a gente não está discutindo a questão eleitoral ainda. Mas tem a sinalização de vários partidos que querem caminhar conosco. E os que ganharam as eleições [de 2022], que estiveram junto conosco lá no pleito eleitoral, também estão firmes com a gente”, disse em entrevista à imprensa nesta quarta-feira, 09 de agosto.
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A eleição do ano que vem deve "pegar fogo" na cidade, caso os opositores cumpram aquilo que têm dito aos quatro ventos. O objetivo é tirar a força dos irmãos Campos sobre o município, hoje aliados de Kalil.
O ex-prefeito da cidade, Tião da Zaeli, filiou recentemente ao PL para construir seu projeto para 2024. Além disso, o partido concedeu a deputada federal, Coronel Fernanda, para que coordene as chapas no município. O objetivo é somar com partidos de direita e bolsonaristas para tentar o comando da prefeitura.
Sobre as críticas de seu propenso adversário, Kalil demonstrou estar tranquilo, ressaltando que durante sua gestão houveram vários avanços, principalmente em um dos maiores gargalos da cidade, a falta d’água.
“Ele [Zaeli] foi meu adversário nas eleições passadas, apoiou o nosso adversário, então é um sinal que não está ruim, né? Já é um bom sinal. Mas eu avalio a administração como boa, por todos os investimentos que a gente vem fazendo, os avanços, pelo enfrentamento que nós viemos fazendo, um problema crônico na cidade de Várzea Grande, investimento em todas as áreas”, disse.
