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Política Terça-feira, 15 de Agosto de 2023, 15:23 - A | A

Terça-feira, 15 de Agosto de 2023, 15h:23 - A | A

ATÉ DEZEMBRO

Governador espera que a Justiça não volte a prorrogar intervenção na Saúde de Cuiabá

Para Mendes, Estado já melhorou condições da pasta em Cuiabá

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

O governador Mauro Mendes (União) espera que a Justiça não prorrogue novamente os trabalhos da equipe da intervenção do Estado na Saúde Pública de Cuiabá. Em junho, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) determinou que o processo, que havia começado em abril, fosse postergado até o dia 31 de dezembro, prazo que na avaliação do governador seria o tempo necessário para organizar a pasta.

Em sua avaliação, até o final do ano, a equipe interventora terá cumprido seu papel de melhorar a situação da saúde da capital.

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“Eu acho que é suficiente, acho que já cumpri o nosso papel. Eu estou muito tranquilo, já disse isso para eles. Se perguntar a minha opinião, eu acho que tem que terminar a intervenção dia 31 de dezembro. Já disse isso para o gabinete de intervenção”, disse em entrevista à imprensa nesta terça-feira, 15 de agosto.

Até o final do processo, o governo espera entregar o centro médico especializado em atendimento infantil que funcionará no antigo prédio do Pronto-Socorro de Cuiabá, reformas das unidades de saúde básica, além de resolver um dos problemas mais crônicos na saúde da capital, a falta de médicos.

INTERVENÇÃO

Em março, o Órgão Especial do TJMT aprovou o voto apresentado pelo desembargador Orlando Perri, que defendeu a medida após denúncias de irregularidades apresentadas pelo Ministério Público.

Ele que havia decidido, monocraticamente, a intervenção no final do ano passado, decisão derrubada pela presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Maria Thereza Rocha de Assis Moura, determinou a suspensão da intervenção até que o processo fosse julgado pela turma colegiada do TJMT.

O processo chegou ao colegiado que, por maioria, aprovou a continuidade a intervenção. Próximo de findar os 90 dias, o procurador-geral de Justiça, Deosdete Júnior, pediu a prorrogação da intervenção até o dia 31 de dezembro deste ano, solicitação atendida pela Justiça.

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