O vereador Rogério Varanda (MDB), que votou favorável à abertura da Comissão Processante na Câmara de Cuiabá contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), diz ser “independente” e “sem padrinho político”, apesar de ser do mesmo partido político que o gestor.
Varanda assumiu a vaga deixada pelo deputado Juca do Guaraná (MDB), que era aliado de primeira hora do prefeito, e já passou por cargo de comissão na Prefeitura de Cuiabá, nas pastas de Agricultura e Turismo, como adjunto. Agora, porém, parece determinado a cortar os laços com Emanuel.
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Questionado se não tinha receio de perder os cargos que possui por indicação política na Prefeitura, Varanda afirmou que "tem poucos" e que esse não seria seu objetivo na política.
“Restam pouquíssimos cargos, em torno de cinco cargos. E essa decisão de [exoneração] quem deve tomar é o gestor, não tenho problema nenhum. Eu acho que a gente vem para a política para fazer o bem à população, e não a mim. É para isso que estou aqui”, afirmou.
Entre os cargos comissionados indicados por Varanda na Prefeitura está sua filha, a secretaria-adjunta de Gestão, Thais Carolina Schutz Varanda. O vereador não citou o nome dela, mas ela é uma das beneficiadas com a influência do pai.
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