O advogado Francisco Faiad acredita que a decisão que afastou Emanuel Pinheiro (MDB) da Prefeitura de Cuiabá será reformada após o prefeito ser ouvido. Conforme o advogado, os elementos usados para justificar o afastamento do cargo no âmbito da Operação Capistrum são frágeis.
Em conversa com a reportagem do Estadão Mato Grosso, o advogado explicou que ainda não foi marcada uma data para que Emanuel seja ouvido, mas que isso deve ocorrer em até 30 dias. Faiad já entrou com recurso contra a primeira decisão, que afastou o gestor preventivamente, e deve ingressar com outra medida contra a decisão do juiz Bruno D’Oliveira Marques, proferida nesta quarta-feira (28), que afastou o prefeito por 90 dias.
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Emanuel foi afastado preventivamente no dia 19 de outubro, dia em que foi deflagrada a operação, que investiga possíveis irregularidades na contratação de servidores temporários, supostamente em troca de apoio político. As indicações eram feitas por vereadores, deputados estaduais e lideranças comunitárias.
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Enquanto durar o afastamento, o município de Cuiabá segue sendo gerido pelo prefeito em exercício, José Roberto Stopa (PV), que já determinou a demissão de alguns servidores com contratos investigados pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), do Ministério Público Estadual (MPMT).
A Justiça também determinou o bloqueio de bens em até R$ 16 milhões do prefeito e da primeira-dama Márcia Pinheiro. Além disso, também mandou prender o chefe de gabinete do prefeito, Antonio Monreal Neto. Ele foi solto na última sexta-feira (22) e está cumprindo medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.
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