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Política Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020, 11:12 - A | A

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REQUISÍCIOS DA COPA

Fagundes defende retomada do VLT e lembra recurso da Lei Kandir

Rafael Machado

Prometida para a Copa do Mundo de 2014, as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que já consumiu mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos, seguem sem previsão de serem retomadas. Há pessoas que defendem a troca do modal pelo bus rapid transit (BRT), já outros acreditam na possibilidade de retomada do projeto, como o senador Wellington Fagundes (PL).

Ao fazer a defesa, Fagundes disse que o início da construção do VLT deixou uma cicatriz em Cuiabá e Várzea Grande e, devido à interrupção dos trabalhos, parte do que já foi feito está estragando. Ele ainda destacou que é necessário resolver o problema jurídico em torno do projeto e pediu que a Justiça, nesse caso, precisa agir com “bom senso”.

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Ele comentou que se fosse governador do Estado faria de tudo para terminar a obra.

“Tem que ser resolvido o problema jurídico, tem que ser resolvido, mas eu acho que a justiça também tem que agir com senso em ajudar a solucionar o problema. Agora tem recursos federais disponíveis também, se eu fosse governador eu faria tudo para concluir a obra”.

O senador cobrou do governador Mauro Mendes uma solução para o VLT e lembrou que, durante a campanha eleitoral, ele havia prometido apresentar uma resposta no primeiro ano de mandato.

“Mauro disse que em um ano de governo tomaria a decisão ainda não tomou. Estou dizendo que eu faria e entendo que com esses recursos agora com aumento na arrecadação do governo do Estado essa seria uma das obras prioritárias que deveriam ser feitas é importante fazer mais asfalto, mais ponte, mais tudo, mas uma obra inacabada é prejuízo direto”, disse.

Lei Kandir – O senador ainda comentou sobre a aprovação do projeto de sua autoria que trata sobre o pagamento das compensações da União a Estados e Municípios referente às perdas ocasionadas pela Lei Kandir.

Ele explicou que Mato Grosso deve receber nos próximos dois anos R$ 1,6 bilhões, sendo que 75% desse valor serão para Governo do Estado e o restante para os municípios, além do montante oriundo do pré-sal.

“Enquanto o Mauro for governador deve receber R$ 1,6 bilhão, então o que eu disse que defendo a conclusão do VLT porque é uma cicatriz dentro de Cuiabá e Várzea Grande, eu defendo essa obra, acho que ela é importante, o sistema é moderno e aquilo ali esta estragando e cada dia que passa é pior”, comentou.

O projeto que regulamenta o repasse foi aprovado pelo Senado Federal e agora está na Câmara dos Deputados. Na próxima semana, Fagundes deve reunir com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para cobrar agilidade na aprovação da matéria para que a primeira parcela seja paga ainda neste ano aos estados e municípios.

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