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Política Quarta-feira, 20 de Março de 2024, 07:11 - A | A

Quarta-feira, 20 de Março de 2024, 07h:11 - A | A

CRISE À PORTA

Economia de Chapada desaquece e empresas estão demitindo funcionários, diz prefeito

Segundo o gestor, fechamentos constantes da principal estrada de acesso à cidade estão causando prejuízos à cidade

Thiago Portes

Repórter | Estadão Mato Grosso

O prefeito de Chapada dos Guimarães, Osmar Froner (União), afirmou que a economia do município vem encolhendo nos últimos meses devido aos constantes bloqueios da rodovia MT-251 na região do Portão do Inferno. O gestor disse nesta terça-feira, 19 de março, que empresas já estão demitindo funcionários por conta do baixo movimento nos comércios.

“Já estamos tendo bastante dispensa de serviços simples como cozinheiras, faxineiras e jardineiro. Isso causa uma preocupação”, disse o prefeito, em entrevista à Rádio Jovem Pan.

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Froner disse que além da perturbação causada pelo esquema de 'pare e siga' na estrada, o período chuvoso também gera inseguranças na população da Baixada Cuiabana, que teme não conseguir retornar de Chapada em caso de chuva forte. O protocolo de segurança estabelecido pelo Governo do Estado prevê o fechamento total do trânsito em caso de chuva, devido ao risco de deslizamento de terra.

“Estar no período chuvoso e o controle no Portão do Inferno gerou muito ruído e começou a reduzir o número de pessoas na cidade. As pessoas no período chuvoso têm muita dúvida de subir e não ter como voltar. Como o limite de peso no Portão do Inferno ficou em duas toneladas, isso ficou muito prejudicado”, disse o prefeito.

Para piorar a situação, as rotas alternativas de acesso a Chapada, como a MT-246 e a Serra de São Vicente, são mais distantes e complicadas, o que afasta os turistas e as pessoas que têm casas de veraneio na cidade.

"A volta pela MT-246, Água Fria, ficou muito distante, 130 km. Pela Serra de São Vicente é 240 km. As pessoas deixaram de ir. Chapada tem 4.320 casas de veraneio. As pessoas deixam de subir no fim de semana por causa de dúvidas e insegurança. Isso desaqueceu toda a economia nossa. Os nossos irmãos cuiabanos e de Várzea Grande, principalmente os que tem casas de veraneio, têm uma contribuição muito grande na nossa economia, nos finais de semana e grandes eventos”, afirmou.

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