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Política Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2025, 07:10 - A | A

Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2025, 07h:10 - A | A

CASAMENTO POLÍTICO

Dilmar vê federação do União Brasil com bons olhos e descarta debandada

Partido pode se unir ao PP e ao Republicanos

Thiago Portes

Repórter | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (União) acredita que a federação do União Brasil com o PP e o Republicanos irá fortalecer a agremiação. Dilmar não acredita em uma possível debandada de membros da sigla e defende diálogo para definir o candidato do grupo ao Governo do Estado em 2026.

“Cada vez que você fortalece, você cresce, fica um partido bom. Está muito bem adiantado essa federação, Republicanos, PP e o União Brasil estão bem avançados em nível nacional. Isso o senador Jayme está acompanhando, o governador Mauro Mendes está acompanhando. Acho que essa possibilidade para 2026 vai ser, sem sombras de dúvidas”, falou.

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As conversas sobre a formação da federação ocorrem na esfera nacional dos partidos e já estão avançadas. A previsão é de que um desfecho seja anunciado em fevereiro. Se for consolidada a federação, os partidos irão caminhar juntos por quatro anos e terão que atuar como um só. Juntos, os três partidos somam, atualmente, 153 deputados federais. Dessa forma, a federação teria a maior bancada da Câmara Federal.

Já em nível regional, a aliança passaria a contar com sete deputados estaduais, sendo um do PP (Paulo Araújo), dois do Republicanos (Diego Guimarães e Valmir Moretto) e quatro do União Brasil (Dilmar Dal Bosco, Eduardo Botelho, Júlio Campos e Sebastião Rezende).

Entretanto, a federação pode trazer alguns dissabores. Isso por que o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) já se apresenta como candidato ao governo, mas o senador Jayme Campos (União) também sonha com o Palácio Paiaguás. Com dois candidatos no mesmo grupo, os membros terão que debater quem será o escolhido para a disputa.

Dilmar avalia que a situação pode ser resolvida no diálogo e lembra que o mesmo aconteceu na definição de um candidato à Prefeitura de Cuiabá em 2024.

“Acho que aí vai ter uma conversa, um diálogo para a gente chegar em um nome. Nós tivemos uma dificuldade, para Cuiabá, por exemplo, interesses de pessoas que vieram lá do PSB para o União Brasil e se tornou um partido que tinha dois candidatos [Eduardo Botelho e Fábio Garcia]”, disse.

Apesar da possibilidade de um embate interno, Dilmar acredita que nenhum membro sairá do partido por conta da federação.

“Acho difícil o Jayme sair do União Brasil, nem o governador. Acho que permanece com todos. O que temos que buscar é dialogo para nós termos uma candidatura do grupo em 2026”, finalizou.

 

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