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Política Terça-feira, 04 de Outubro de 2022, 13:41 - A | A

Terça-feira, 04 de Outubro de 2022, 13h:41 - A | A

NESTA QUARTA

Câmara remarca sessão para votar pedido de cassação de Paccola

Na sessão desta terça, vereador pediu aos colegas que não se deixem levar pela pressão popular ou política na hora de votar

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

A Câmara de Cuiabá remarcou para esta quarta-feira, 5 de outubro, a sessão extraordinária que deve analisar o pedido de cassação do vereador Tenente Coronel Paccola (Republicanos).

A sessão estava agendada para a última semana, mas o presidente da Casa, Juca do Guaraná Filho (MDB), decidiu acatar o parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) e deu um prazo para que o parlamentar fosse notificado para apresentação de defesa.

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Paccola se tornou réu por homicídio qualificado pela morte do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa. O fato aconteceu em frente a uma distribuidora na região central da capital, em julho deste ano. O parlamentar alega que atirou contra o servidor em legítima defesa, própria e de terceiro, versão contestada pelo Ministério Público, que o acusa de homicídio qualificado por instrumento que impede a defesa da vítima.

Após o fato, um requerimento foi apresentado à Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, pedindo a cassação do mandato do parlamentar por quebra de decoro. O relator do processo na comissão, vereador Kássio Coelho (Patriota), adiantou que seu relatório é pela cassação de Paccola.

Durante a sessão ordinária desta terça-feira, 4 de outubro, Paccola usou a tribuna para pedir aos colegas de parlamento que façam seu voto no processo ancorado na própria consciência e que não se deixem influenciar pela pressão da opinião popular, midiática e política.

Paccola ainda adiantou que fará sua própria defesa que, segundo ele, será baseada no que está nos autos do processo.

“De antemão, antecipo a todos os colegas que eu mesmo irei fazer a sustentação da minha defesa, baseado única e exclusivamente no que está nos autos e nos fatos, que dão por si só. Não é do meu feitio e não tenho essa conduta aqui dentro da Casa, de desrespeitar colegas, de desconstruir ninguém para construir a mim, então podem ter certeza que a minha defesa será baseada nas questões jurídicas e nas questões técnicas”, destacou.

“Peço que cada um dos senhores faça esse voto ancorado na sua própria consciência, que não seja por pressão de opinião popular, que não seja por pressão midiática ou por pressão de qualquer que seja o grupo político A ou grupo político B. Que façam essa votação de maneira consciente. Podem ter certeza que, independente do que cada um decidir aqui, eu não guardo nenhum tipo de mágoa, não guardo nenhum tipo de rancor, revanchismo ou sentimento de vingança, só peço que os senhores façam isso de maneira consciente”, emendou.

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