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Política Quarta-feira, 06 de Julho de 2022, 09:21 - A | A

Quarta-feira, 06 de Julho de 2022, 09h:21 - A | A

CASO PACCOLA

Câmara quer audiência com delegados; Juca garante que não permitirá politização do fato

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

O presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Juca do Guaraná Filho (MDB), disse que a Mesa Diretora vai encaminhar um pedido de audiência para ouvir os delegados que estão apurando o caso do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, morto pelo vereador Tenente-Coronel Paccola (Republicanos) na última sexta-feira, 1° de julho, na região central da capital.

“Vamos encaminhar pedido de audiência com o delegado titular, se possível com os delegados, para que possamos acompanhar de perto as investigações”, disse Juca, em entrevista à imprensa na terça-feira, 5 de julho.

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A Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara está analisando o caso. Na manhã de terça, servidores do socioeducativo entregaram um documento à presidência pedindo a adoção de medidas e providências cabíveis sobre o fato.  Além disso, a vereadora Edna Sampaio (PT) protocolou pedido de cassação de Paccola e de afastamento do cargo durante a investigação.

Diante disso, Juca destacou que as apurações no Legislativo seguem de forma independente e cautelosa, respeitando os ritos previstos no Regimento Interno. Na segunda-feira, 4 de julho, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) cobrou posicionamento da Câmara sobre o assunto.

“Independente do pedido de Emanuel, ou de quem for, nós temos nossas obrigações. Aqui é uma Casa Legislativa, nós temos 25 vereadores, temos Colégio de Líderes, temos uma Mesa Diretoria e somos responsáveis pelos nossos atos. Dessa forma, nós estamos com bastante tranquilidade, bastante respeito, primeiramente à família enlutada. Vamos continuar trabalhando dessa forma”, destacou

Ao contrário do que foi apontado por alguns vereadores durante a sessão ordinária de terça, o presidente avalia que o assunto não está sendo usado como palanque político e disse que não vai aceitar que o caso seja tratado dessa forma.

“Eu acredito que não porque o assunto é extremamente sério, extremamente delicado, nós estamos tratando de uma vida humana, de uma pessoa, de um filho, um irmão, de um servidor, de uma pessoa. O que depender da Mesa Diretora, pode ter certeza que não vai ser politizado”, destacou.

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