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Política Domingo, 19 de Setembro de 2021, 19:00 - A | A

Domingo, 19 de Setembro de 2021, 19h:00 - A | A

CRISE HÍDRICA

Cáceres já raciona água e faz campanha para uso consciente

Jefferson Oliveira

Repórter | Estadão Mato Grosso

A crise hídrica tem atingido todo o país, e em Cáceres (225 km de Cuiabá), uma das portas de entrada do Pantanal mato-grossense, a situação não é diferente. A prefeita do município, Eliene Liberato (PSB) disse que está fazendo uma campanha na cidade para o uso consciente de água.

A gestora explicou na manhã desta quarta-feira (15), que Cáceres registra a pior crise hídrica dos últimos 50 anos e que é preciso fazer um planejamento amplo com reflorestamento nas cabeceiras e córregos da cidade para a preservação ambiental.

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Além disso, atualmente a cidade passa por racionamento de água e 12 bairros estão sem água potável chegando nas casas.

“Estamos com um grande programa de 60 dias intensificando nas escolas, comunidades, mídias de comunicação e pedindo a população usar água de forma consciente, que evite desperdício, usando somente o necessário, e evitar lavar calçada, carro, rua. Estamos utilizando bem com uso racional”, detalhou Eliene.

Eliene explanou que os bairros que estão sem o abastecimento de água recebem do município a distribuição de caminhões pipas para não ficarem totalmente desabastecidos. A cidade está em alerta e com decreto de emergência em duas áreas, sobre a crise hídrica e sobre as queimadas.

O município agora aguarda a conclusão de estudos para dar prosseguimento a um empréstimo deixado autorizado pelo ex-prefeito no valor de R$ 129 milhões. A prefeita explicou que fará um estudo de viabilidade e levantamento tarifário para que o contrato seja assinado com a Caixa Econômica Federal (CEF).

No empréstimo autorizado, mas que não foi concretizado, o valor seria para ser utilizado no saneamento básico do município, mas um estudo feito pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), mostrou que Cáceres não tem condições para fazer um endividamento de R$ 129 milhões.

“Eu quero deixar bem claro, a Prefeitura de Cáceres não tem capacidade de endivamento de R$ 129 milhões, e o estudo aconselhou a gente pegar R$ 40 milhões desse recurso, porém, estamos estudando e avaliando para ver essa possibilidade, pois queremos sim que Cáceres seja contemplada com saneamento básico”.

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