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Política Terça-feira, 12 de Setembro de 2023, 07:13 - A | A

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GRITO NO DESERTO

Botelho "rasga o verbo" sobre movimentação de Mendes no tabuleiro de 2024

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, espera que o presidente do União Brasil, o governador Mauro Mendes, defina até o final do mês qual será o critério do partido para escolha do nome que vai encabeçar o projeto de candidatura a prefeito de Cuiabá, nas eleições de 2024. Ele reclamou que desde o início do ano o governador tem articulado para dar visibilidade para uma possível candidatura do secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, seu adversário na disputa interna.

"Eu espero até final deste mês a gente ter uma conversa pra ter uma definição e um posicionamento definitivo. Se tiver um critério que seja igualitário pra mim e pro Fábio Garcia, não tem problema. Se não tiver esse critério, bem claro, eu pretendo sair, porque não dá pra ser sem critério que "ah, espera a convenção", a convenção não dá. Porque a convenção toda é dele [Garcia], ele que montou. Então não tem sentido eu querer disputar uma convenção. E também nós precisamos ter um tempo pra montar, porque o governador montando. Ou você acha que todas as movimentações que foram feitas não foi por cunho político e já avistando a eleição de Cuiabá?", questionou durante entrevista à rádio Cultura FM nesta segunda-feira, 11 de setembro.

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Botelho comentou que as articulações começaram com a nomeação do ex-vereador por Cuiabá, Felipe Wellaton (Republicanos), a secretário-adjunto de Turismo e depois foi a movimentação de cadeiras que levou Gisela Simona a ocupar a cadeira de Fábio na Câmara Federal. Além disso, em sua visão, o governador teria articulado a migração de Cidinho Santos do UB para o PP, já com o objetivo de ter um aliado na candidatura de Garcia.

"Então quer dizer, ele já está trabalhando desde depois da eleição [de 2022]. Não tem sentido eu ficar se não houver um jogo limpo e claro. Se ele disser 'não, nós vamos fazer uma pesquisa...', beleza, tudo bem, sem problema nenhum! Mas não [ele prefere dizer] 'espera a convenção, porque aqui ninguém trabalhando', aí é conversa. Todo mundo sabe que está trabalhando sim", ressaltou.

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