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Política Quinta-feira, 13 de Julho de 2023, 14:58 - A | A

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LADOS OPOSTOS

Botelho nega articulações com grupo de Emanuel para Prefeitura de Cuiabá

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União), negou que esteja mantendo contato para tratar sobre as eleições de 2024 com o grupo político do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). Botelho está no União Brasil, que é presidido em Mato Grosso pelo governador Mauro Mendes, adversário político de Emanuel.

Na avaliação do deputado, seria um desrespeito com sua base manter diálogo com oposição. Ele ainda ressaltou que “o lado de lá” já tem um pré-candidato, o vice-prefeito, José Roberto Stopa (PV), e que não vai invadir o quadrado da atual gestão da capital.

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“Seria muito desrespeito eu ir lá e falar, olha, eu quero que... Não, eu tenho que esperar, eles que se coloquem lá, tentem viabilizar o candidato deles, isso é normal, cada um que trabalha com o seu. Então, não tem nada nesse sentido, nem uma conversa nesse sentido, e ele [Emanuel] tem colocado sempre que tem um candidato. Então a gente tem que respeitar isso, não vou entrar em área de ninguém”, frisou durante entrevista à imprensa na quarta-feira, 12 de julho.

Dentro do União Brasil, Botelho disputa com o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, a preferência da maioria da sigla para ser o candidato à Prefeitura da Capital. Ambos trocaram farpas recentemente na imprensa, mas têm colocado panos quentes na situação, alegando que só tratarão sobre o assunto em 2024.

Nessa semana, Garcia assumiu o posto de secretário-chefe da Casa Civil. Sua posse é vista por aliados e opositores como articulação do governador Mauro Mendes (União) para dar mais visibilidade política ao pupilo. Botelho disse que a medida não o afeta, mas reconhece que a permanência do agora secretário em Cuiabá aumenta a possibilidade de ter mais destaque.

CONVITES

Enquanto não resolve esse dilema, Botelho tem sido cortejado por outras siglas, que chegaram a oferecer amplo apoio e condições para garantir sustentação ao seu projeto político para o próximo ano.

No entanto, o deputado espera uma reunião que será realizada em janeiro com os membros do União Brasil, onde espera que saia uma resposta em relação ao critério de escolha.

“Fui convidado pelo PSD, pelo PSB, pelo Republicano e pelo MDB. Recebi convites, mas eu disse 'vou resolver, vou aguardar uma conversa com o partido em janeiro', só isso. Estou lutando, fazendo tudo para ficar dentro do União Brasil, eu gosto, nós estamos numa equipe boa, num grupo vencedor, então estamos trabalhando para manter esse grupo unido”, destacou.

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