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Judiciário Segunda-feira, 22 de Julho de 2024, 13:48 - A | A

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R$ 240 MIL EM JOGO

Homem processa seguradora da Caixa Econômica após telhado desabar por cupins

Bruna Cardoso

Repórter | Estadão Mato Grosso

Um morador de Nobres  (122 km de Cuiabá) processou a Caixa Seguradora S.A, da Caixa Econômica Federal, após a casa que havia acaba de financiar ter o telhado destruído por cupins. O morador alegou que a seguradora não pagou o valor do seguro da casa de R$ 239,3 mil, mesmo após solicitação. Na última terça-feira, 16, o juiz Arthur Moreira Pedreira de Albuquerque, da Vara Única de Rosário Oeste, deu 15 dias para a seguradora e o morador apresentarem as provas finais.

“Não obstante, este Juízo delimitou consignação do juízo tão somente à cobertura securitária relacionada a validade ou não das cláusulas de exclusão de cobertura. Assim, intimem-se as partes para apresentarem razões finais, no prazo de 15 (quinze) dias”, decidiu.

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O juiz reconheceu a ilegitimidade e retirou a Caixa Econômica Federal do processo por se tratar apenas de uma ação contra a seguradora.

Devido à citação da Caixa Econômica Federal, a ação havia sido encaminhada para a vara Federal, mas o juiz declarou que o banco não seria parte no processo.

O morador de Nobres alegou que pouco tempo depois de adquirir o imóvel, a casa foi comprometida por uma infestação de cupins. Acontece que antes do financiamento, um profissional do banco avaliou o estado da casa.

Na ação anterior, de 21 de agosto de 2023, a seguradora pediu para ser realizada uma perícia na casa e comprovar o que teria causado a queda do telhado. Já os moradores pediram que fossem aceitas provas testemunhais, entretanto o juiz anterior, Diego Hartmann, não acolheu nenhum pedido. Isto porque, o imóvel já estava abandonado há mais de 7 anos.

Na atualização do processo, nesta terça-feira, 16, o homem disse que o seguro contratado também cobria invalidez por acidente. Ele alegou que sofreu um acidente em 2017 que comprometeu os dois joelhos e pediu pelo pagamento integram do seguro de vida de R$ 239,3 mil.

Com as provas apresentadas, o próximo passo da justiça é concluir a sentença da ação.

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