O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), negou que tenha discutido a possibilidade de desistir de disputar a prefeito de Cuiabá em 2024 para ocupar o cargo de vice em uma eventual chapa do atual vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) para o governo nas eleições gerais de 2026. A informação circulou nos bastidores nesta semana e seria uma das medidas que teria sido encontrada pelo presidente do União Brasil, o governador Mauro Mendes, de manter Botelho no partido e garantindo que o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, seja o candidato da sigla para o próximo ano.
Ao comentar sobre o assunto, Botelho falou que nunca chegou a conversar sobre o tema e reclamou que certas decisões dentro do União são feitas por um grupinho de lideranças.
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"Nunca chegou essa conversa para mim. Porque lá é um círculo fechado. Lá, provavelmente, não vai sair [informações e/ou articulações] daquele círculo fechado. Então, não tem espaço para Assembleia ou nem para ninguém", reclamou durante entrevista à imprensa na quarta-feira, 06 de setembro.
Botelho está com um pé dentro e outro fora do União Brasil. Ele não esconde a vontade de continuar no partido, no entanto, seu projeto político fala mais forte. O deputado tem encontrado certa resistência dentro do União que, ainda, não quer definir critérios para escolha de um nome e algumas lideranças da agremiação, como o governador, já demonstraram que têm interesse que o postulante seja Fábio Garcia.
A tendência é que Botelho migre para o PSD, do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. O partido tem interesse em sua fileira e colocou à disposição para garantir estrutura necessária para que o deputado seja candidato do partido em Cuiabá.
