Apesar de ter conquistado um bom resultado na última pesquisa divulgada pelo Instituto Percent, o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, acredita que o cenário não vai ser levado em consideração pelo seu partido, o União Brasil, na hora de definir o candidato. Botelho apareceu novamente empatado com o deputado federal Abílio Brunini (PL) na liderança da preferência do eleitorado e as projeções de segundo turno apontam para sua vitória contra qualquer adversário.
Atualmente, Botelho vive com um pé dentro e outro fora do partido. Com o projeto de candidatura a prefeito de Cuiabá em 2024, o parlamentar não vê mais espaço dentro do União, que já tem um outro nome preferido para disputa: o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia.
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“Creio que não, porque é isso que eu quero. Estou pedindo a todo momento e não tenho sido levado em consideração. Talvez se eu estivesse com três, quatro, talvez aí consideraria, mas com esse patamar alto, difícil eles aceitarem”, disse Botelho, ironizando a pontuação de Garcia na pesquisa.
Na modalidade espontânea, Botelho conquistou a liderança com 6,3% das intenções de voto, enquanto Abílio segue logo atrás com 4,8%. Já no cenário estimulado, em que o eleitor escolhe um nome a partir de uma lista, Abílio lidera com 20,6% das intenções de voto, enquanto Botelho aparece logo atrás, com 20,1%. A diferença entre os dois é de menos de 0,5 ponto percentual, o que configura um empate técnico dentro da margem de erro. Fábio Garcia aparece em quarto lugar, com 5,3%.
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Para Botelho, o resultado da pesquisa é bastante positivo, pois já o coloca na liderança antes mesmo de a campanha começar. Ele avalia que ainda há espaço para crescer, mas os números o credenciam para disputar a Prefeitura de Cuiabá.
“Lógico que é satisfação, ninguém que está na frente vai dizer: “não, para mim não está bom”. Lógico que está, está ótimo, está bom para mim, é um reconhecimento da população pelo trabalho que nós estamos fazendo aqui. Estamos muito no início ainda, eu acho que nós temos espaço para crescer, assim como outros também tem, outros que estão lá embaixo, vão subir, evidentemente. Muita modificação vai ocorrer, mas isso é natural”, destacou.
