O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, disse que caso deixe o União Brasil o caminho mais provável é ir para o PSD, do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Segundo o deputado, os membros do partido têm demonstrado maior interesse em tê-lo em seus quadros, além de bancar seu projeto para 2024 para Prefeitura de Cuiabá.
“Primeiro, você tem que ir para onde estão interessados em você. Onde tem se mostrado mais interesse para mim? É lá!. O Kassab [presidente nacional do PSD], já falei com ele duas vezes. O ministro Carlos Fávaro sempre ligando. Aí tem os deputados aqui, o Wilson Santos, o deputado Nininho, sempre me procurando. Então, você vai para onde? Para onde estão abrindo e insistindo mais que você”, comentou durante entrevista ao Jornal do Meio Dia, da TV Vila Real, nesta sexta-feira, 01° de setembro.
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Botelho espera que sua situação no União Brasil seja resolvida até novembro. Ele disse que ainda está aguardando uma conversa com o presidente do União em Mato Grosso, o governador Mauro Mendes, para definir seu futuro político. Ele falou da vontade de continuar na sigla, desde que define regras de quem vai escolher para ser candidato do partido para disputar a prefeitura da capital.
Internamente, o deputado disputa a preferência com o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, que já tem apoio do governador e da primeira-dama, Virginia Mendes.
“Eu preciso da liberação do partido, tem um trâmite aí, e nós não temos janelas partidárias. A janela partidária para deputado só em 2026. Eu tenho que fazer um acordo dentro do partido e existe um pré-acordo disto. Eu estou aguardando que se cumpra isso para me liberar, mas eu ainda vou aguardar uma conversa com o governador, que eu ainda não tive”, disse.
“Estou aguardando ele ter uma agenda para falar comigo, para discutir esse assunto. E daí nós realmente tomarmos uma decisão. A princípio eu gostaria de ficar na União Brasil. Eu tenho ainda essa esperança de que haja um entendimento de que o melhor nome para Cuiabá ou a melhor discussão é uma pesquisa?”, questionou.
