Em meio a convites de outro partido e críticas à gestão estadual, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União), destacou que tem postura de independência no parlamento e ao principal líder do seu partido, o governador Mauro Mendes. Ele comentou que entrou na política sem apadrinhamento político e se considerou como uma figura polêmica, que fala aquilo que quer, na hora que quer.
Nesta semana, Botelho confirmou ter recebido o convite do PSD para ingressar na sigla e fortalecer seu projeto de candidatura ao comando do Palácio Alencastro nas eleições de 2024. No entanto, destacou que se sente confortável no União Brasil e que agora tenta convencer as lideranças da sigla para apoiar sua possível candidatura.
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“Muito tranquilo, estamos bem acomodados [no União Brasil]. Eu sou polêmico e discuto em todos os lugares em que estiver, não adianta, eu sou um deputado independente, quem me elegeu foi Deus, em primeiro lugar, e depois o povo. Eu não tenho padrinho para dizer “foi esse que elegeu você”, não”, destacou em entrevista à rádio Vila Real FM.
Apesar de se declarar independente, Botelho ressaltou que é companheiro e aliado do governador, mas “quando preciso fazer críticas, eu falo”.
O deputado, assim como outros, tem criticado constantemente a atuação do secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo. Eles alegam que o gestor não tem ouvido as sugestões e críticas dos parlamentares e que trabalha de forma isolada.
“Na hora que tiver que falar contra o governador, eu falo... contra o prefeito de Cuiabá [Emanuel Pinheiro], eu falo... contra o prefeito de Várzea Grande [Kalil Baracat], contra o Jayme [Campos, senador], contra o Blairo [Maggi, ex-ministro de Agricultura e ex-governador], com quem quiser, eu sou independente, eu vivo em função de Deus e do povo, então não [tem] esse negócio de padrinhos”, disse.