O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), espera que seu partido defina as regras de quem será o candidato para prefeito de Cuiabá em 2024 o mais rápido possível. Em sua avaliação, os critérios devem ser colocados à mesa até outubro deste ano, para que o postulante possa se preparar e articular alianças para disputar as eleições.
Botelho vive uma incógnita no União Brasil. Apesar de seu projeto para ser candidato ter a simpatia de uma parte da legenda, ele enfrenta o braço direito do governador Mauro Mendes (União), o secretário chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, em uma disputa interna para encabeçar a chapa de prefeito.
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O deputado disse que vai esperar até janeiro, como havia prometido, para saber quais serão os critérios que as lideranças do partido irão adotar na escolha do representante.
“O correto, na minha opinião, seria começar quando começar o calendário eleitoral. O calendário eleitoral começa um ano antes. Então, se a eleição vai ser mesmo, parece, 5 de outubro do ano que vem, a partir daí de outubro [deste ano] a gente começa a discutir. Eu acho que isso é o mais sensato. Não tão tarde, nem tão cedo. Não tão tarde”, avaliou.
Botelho destacou que o tempo é necessário para que o candidato possa articular com outros partidos em busca de apoio para fechar seu arco de alianças. Também por esse motivo, ele ressaltou que não vai esperar até as convenções partidárias para que o União Brasil faça a escolha do candidato.
“Quem quer ser candidato, ele precisa montar suas estratégias, ele precisa convidar partidos, ele precisa montar chapas. Se você deixar para a convenção, ele não tem como. Como que você vai montar alguma coisa se ninguém confia que você é candidato? Então, não tem sentido isso. Então, essa história de ficar para a convenção, eu não concordo e eu não ficaria para a convenção”, frisou.
Todavia, Botelho admitiu a possibilidade de aguardar até as convenções se o partido definir regras claras para a escolha do candidato.
“Posso aguardar março, posso aguardar a convenção, posso aguardar tudo. Depende da conversa que vai ter em janeiro. Nessa conversa em janeiro tem que ser definida as regras. Se definir que é pesquisa, beleza. Se definir que é aula, beleza. Vamos discutir isso em janeiro”, destacou.
Enquanto enfrenta esse impasse dentro do União, Botelho tem sido convidado por outros partidos, que já garantiram apoio e espaço para seu projeto político em 2024, como o MDB, o PSD e o ainda não formado Mais Brasil, fruto do ‘casamento’ entre PTB e Patriota.
