Os deputados bolsonaristas de Mato Grosso reagiram à decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que tornou o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) inelegível por 8 anos. A conclusão da votação aconteceu nesta sexta-feira, 30 de junho, e terminou com o ex-presidente condenado por cinco votos a dois, por abuso de poder abuso de poder político e uso indevido dos meios e comunicação.
O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) compartilhou uma imagem com o ex-presidente e afirmou que se trata de um “dia triste para a nação brasileira”. Ele destacou que a decisão da Justiça Eleitoral torna Bolsonaro o maior cabo eleitoral do mundo.
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“Inelegível por se reunir com embaixadores, enquanto condenados por corrupção estão elegíveis? Que Deus tenha misericórdia do nosso Brasil”, disse.
A vice-presidente do PL Mulher, deputada federal Amália Barros, lamentou o resultado e ressaltou que o ex-presidente não cometeu nenhum crime que justificasse sua inelegibilidade.
“Acham que ao tirar o nosso Capitão da eleição, vão nos tornar mais fracos. Pelo contrário, seremos ainda mais fortes, mais unidos, e ainda teremos em Bolsonaro a representatividade de um país mais justo e livre da corrupção", avaliou.
Para o deputado federal Coronel Assis (União), o julgamento da ação contra Bolsonaro foi meramente político.
“A maior liderança política de direita no Brasil foi retirada do cenário eleitoral sem ter cometido crime algum. Que democracia é essa em que os opositores são silenciados e impedidos de disputar as eleições? O dia de hoje é uma mancha que ficará para sempre na história do nosso país!”, destacou.
“Continuaremos lutando por nossos valores e por tudo aquilo que acreditamos. Não podemos desistir do nosso pais”, complementou.
O deputado federal José Medeiros (PL), que foi vice-líder de Bolsonaro no Congresso durante o governo passado, criticou a decisão do TSE. Segundo ele, a condenação não prejudica apenas o ex-presidente.
“Não se trata de um ataque somente ao ex-presidente, mas a uma parcela gigante da população, mais de 50 milhões, que é ferida naquilo que deveria ser mais sagrado dentro de uma democracia: a liberdade e o respeito às leis. O que acontece no Judiciário atual do Brasil é uma mancha histórica!!! (sic)”, escreveu em suas redes sociais.
O deputado Abílio Brunini (PL) compartilhou um post da página Assembleianos de Valor e que classificou a decisão como “golpe a democracia”. “Lamentável”, se limitou a dizer em sua página.
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