O presidente do PSD em Mato Grosso, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, não negou a possibilidade de disputar o comando do Palácio Paiaguás nas eleições de 2026. No ano passado, Fávaro rompeu com o grupo político do governador Mauro Mendes (União) e se uniu à esquerda para dar sustentação à candidatura do ex-deputado federal Neri Geller (PP) ao Senado, além de abrir palanque para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Mato Grosso.
“Eu gostaria muito de ser candidato à reeleição do Senado. Mas, se o projeto do estado de Mato Grosso for disputar o governo, eu disputo com muita tranquilidade e com muita felicidade”, disse Fávaro, em entrevista à imprensa nesta semana.
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
Fávaro tenta criar uma ponte entre o governo de Lula e o agronegócio, já que grande parte da categoria apoiou massivamente a reeleição do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) e rejeita a política adotada pelo petista em relação ao desenvolvimento econômico e ambiental.
A esperança do ministro é que o grupo formado no ano passado entre PSD, a Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) e o Solidariedade continue unido para o pleito municipal de 2024, com objetivo de seguir junto até a eleição geral de 2026.
Sobre o próximo ano, Fávaro disse que a cúpula nacional pediu aos diretórios que construam candidaturas nas capitais dos estados, antes de discutir no interior, para fortalecer a base da sigla no país. Para isso, ele espera que o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, deixe o União Brasil e migre para o PSD.
“É um quadro que interessa muito ao PSD, mas na política as coisas são dinâmicas. Quanto à construção, o nosso grupo político certamente vai estar fazendo. E as capitais dos 27 estados serão as primeiras construções. Se em determinado momento eu for chamado pela cúpula nacional, se tiver candidatura do PSD, e até então não tiver trilhado, eu tenho que dizer que não tem. Em não tendo, certamente serei chamado a fazer parte de um outro projeto”, comentou.