Alvo da Polícia Federal por suposta compra de votos na eleição de 2024, o vereador por Várzea Grande, Feitoza (PSB), afirmou que está sendo perseguido por denunciar “maracutaias” no município. Feitoza, que é oposição à prefeita Flávia Morertti (PL), relatou que concedeu entrevista criticando a gestora, mas a matéria não foi publicada. Ele falou com a imprensa nesta terça-feira, 11 de março, após depoimento na sede da PF.
Além de Feitoza, Adilsinho (Republicanos) também foi alvo da PF. Os vereadores, segundo a Polícia Federal, se valiam de promessas de fornecimento de água, óleo diesel e outros benefícios em troca de votos.
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Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos no gabinete de ambos e em suas residências.
“Eu sou um político, estou denunciando muita gente, muitos esquemas, muitas maracutaias, em Várzea Grande. É natural que eu seja perseguido, é natural que eu seja atacado”, falou Feitoza.
Entretanto, as investigações contra o vereador começaram no dia 6 de outubro de 2024, dia da votação do primeiro turno, quando dois homens foram presos em flagrante pela prática do crime de captação ilícita de sufrágio.
Feitoza não soube dizer quem estaria o perseguindo, mas falou de sua oposição à prefeita Flávia Moretti.