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Política Segunda-feira, 20 de Janeiro de 2025, 06:30 - A | A

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Abílio quer câmeras no Centro Histórico para rastrear traficantes da "cracolândia" cuiabana

Gabriel Soares

Editor-Chefe | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O prefeito Abílio Brunini (PL) revelou nesta sexta-feira, 17 de janeiro, que pretende instalar câmeras de monitoramento no Centro Histórico de Cuiabá para investigar e rastrear os traficantes que abastecem o comércio de drogas na região. Devido à presença de usuários de drogas e moradores de rua, o entorno da Praça da Mandioca e do Beco do Candeeiro é conhecido popularmente como a ‘cracolândia’ de Cuiabá.

Em conversa com jornalistas, Abílio afirmou que a instalação das câmeras é uma das partes do planejamento elaborado para retirar moradores de rua e revitalizar a região, que sofre com o abandono.

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“Nós não vamos aceitar mais a continuidade desse sistema sendo abastecido pelo tráfico de drogas no nosso município. Nós vamos instalar câmeras de segurança em parceria com o Vigia Mais, para rastrear inclusive os fornecedores, que ficam abastecendo esses pontos com as drogas”, disse.

O plano de Abílio é concentrar os atendimentos aos moradores de rua no antigo prédio da Secretaria de Assistência Social, na Avenida das Torres, oferecendo também atendimento médico e psicológico. Ele também falou em parceria com os empresários da capital.

“Não existe uma solução provisória. Ela é uma solução contínua, cada ação é contínua de outra ação. Primeiro passo é, sim, fazer um monitoramento, suspender as facilidades para que as pessoas permaneçam no local, o primeiro passo é, sim, fazer uma higienização do local, não higiene estética, mas higiene do lixo mesmo, de tirar restos de alimentos, de tirar desse local aqui materiais que são prejudiciais à saúde humana, porque isso prejudica eles mesmos. Nós não estamos falando só desse lugar, estamos falando dessas pessoas, que estão reduzindo seu tempo de vida nesse local”, comentou.

“Não só falando do tratamento de drogas, tem gente que não usa droga. falando de um tratamento psicológico, emocional, um cuidado com a saúde humana, para que essas pessoas possam se restabelecer na sociedade. Aqui é quase um suicídio, é quase um posicionamento de fim da própria vida, todos os dias, num lugar debilitado”, concluiu.

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