A notícia de rescisão contratual entre o Estado e o Consórcio BRT não causou medo no prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL). Questionado sobre a possibilidade de as obras do novo modal se tornarem uma novela de paralisações, como no caso do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), Brunini afirmou não acreditar na possibilidade e ainda propôs um acordo com o governo do estado para tocar as obras. Ele falou com a imprensa nesta quarta-feira, 05 de fevereiro.
“Não temo não. Acho que se até mesmo a gente puder fazer uma parceria com o Estado, a gente faz um trabalho conjunto e executa essas obras aí. Não é um bicho de sete cabeças. Pelo que os caras estão fazendo aí, são obras que a gente pode buscar parceria com o Governo do Estado e exercitar em conjunto. Se o Governo do Estado precisar montar uma parceria com a gente para fazer junto, conte com a gente”, disse Abilio.
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O VLT foi projetado para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil e foi marcado pela corrupção e entraves judiciais. Em dezembro de 2014, as obras foram interrompidas. Em 2018, o Governo do Estado rompeu o contrato com o Consórcio VLT e, depois, decidiu substituir o modal pelo BRT.
O governo do estado decidiu, nesta quarta-feira (05.02), rescindir o contrato com o consórcio responsável pelas obras do BRT (Bus Rapid Transit) em Cuiabá e Várzea Grande. A decisão foi motivada pelo não cumprimento reiterado do contrato, cuja obra iniciou em 24 de outubro de 2022 e tinha prazo para ser completamente entregue em 13 de outubro de 2024.
Após mais de dois anos e três meses desde a ordem de serviço, o consórcio só conseguiu executar pouco mais de 18% do empreendimento, além de não honrar compromissos com fornecedores, mesmo recebendo rigorosamente em dia do Governo.