Nesta manhã de quinta-feira (12), alguns mandados de busca e apreensão e de prisão foram cumpridos contra os envolvidos na morte da artista transsexual Santrosa, morta e decapitada em uma área de mata em Sinop (500 km de Cuiabá). A execução de Santrosa foi motivada por dois fatores, a vítima estaria comercializando drogas sem o aval do Comando Vermelho e estaria em contato com faccionados de uma organização rival.
O esclarecimento do caso veio através do delegado Bráulio Junqueira, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (Dhpp) de Sinop, em entrevista à TV Super Sinop.
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Nas palavras de Bráulio, Santrosa já havia levado um "salve" por vender entorpecentes fora das diretrizes do Comando Vermelho. Contudo, mesmo com a punição, a vítima teria continuado.
O caso ganha mais requintes de crueldade porque Santrosa foi entregue por um dito "amigo" dela, que levou os faccionados até a casa da vitima e lá a renderam enquanto ela tomava banho.
Durante buscas, os faccionados localizaram fotos de entorpecentes em seu celular e troca de mensagens com faccionados rivais.
Diante do ocorrido, Santrosa foi levada até uma chácara, próxima à sua residência e torturada.
Após quatro horas de tortura, Santrosa teve a ordem de execução expedida por uma liderança do Comando Vermelho e segundo informações colhidas dos detidos, ela foi decapitada ainda viva.
A Operação
Foram expedidos seis mandados de buscas e apreensão e cinco de prisões temporárias e internação.
Das cinco prisões expedidas, duas foram cumpridas, sendo dois adolescentes, ambos de 17 anos, envolvidos nos atos criminosos. Três alvos são considerados foragidos.