Uma operação da Polícia Civil do RJ contra o tráfico de drogas no Jacarezinho, na Zona Norte do Rio, deixou 25 pessoas mortas e provocou um intenso tiroteio no início da manhã desta quinta-feira (6).
O policial civil André Farias foi baleado na cabeça e morreu, segundo a polícia. A corporação afirma ainda que 24 suspeitos foram mortos, mas não esclareceu quem são as vítimas e a situação em que foram atingidas.
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Dois passageiros do metrô foram baleados dentro de um vagão da linha 2, na altura da estação Triagem, e sobreviveram. Um morador foi atingido no pé, dentro de casa, e passa bem. Dois policiais civis também se feriram.
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio informou na tarde desta quinta-feira (6) que três postos de vacinação contra a Covid-19 foram fechados durante os tiroteios no Jacarezinho, Zona Norte do Rio.
Os postos receberão nesta sexta (7) os grupos que estavam escalados para a vacinação nesta quinta, de acordo com a secretaria. A medida foi tomada para a proteção dos funcionários e pessoas nos arredores da comunidade.
Os confrontos no Jacarezinho durante uma operação da Polícia Civil nesta manhã deixaram 25 mortos.
Postos fechados:
- Centros Municipais de Saúde Renato Rocco,
- Carioca
- Anthidio Dias da Silveira
Uma operação da Polícia Civil do RJ contra o tráfico de drogas no Jacarezinho, na Zona Norte do Rio, deixou 25 pessoas mortas e provocou um intenso tiroteio no início da manhã desta quinta-feira (6).
O policial civil André Farias foi baleado na cabeça e morreu, segundo a polícia. A corporação afirma ainda que 24 suspeitos foram mortos, mas não esclareceu quem são as vítimas e a situação em que foram atingidas.
Dois passageiros do metrô foram baleados dentro de um vagão da linha 2, na altura da estação Triagem, e sobreviveram. Um morador foi atingido no pé, dentro de casa, e passa bem. Dois policiais civis também se feriram.
Vídeos registraram o som de rajadas, e explosões de bombas foram registradas em diferentes pontos da favela.
Moradores contaram que não conseguiam sair de casa — como uma noiva de casamento marcado e uma grávida com cesariana agendada, ambas para esta manhã.
Segundo a plataforma digital Fogo Cruzado, que registra dados de violência armada desde julho de 2016, é o maior número de mortes durante uma operação da polícia em uma comunidade desde o início dos levantamentos.
Desde junho do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu operações em favelas durante a pandemia. A decisão permite ações apenas em "hipóteses absolutamente excepcionais".
Para isso, os agentes precisam comunicar ao Ministério Público sobre o motivo da operação. O G1 perguntou à polícia e ao MP qual foi o motivo apresentado, mas ainda não obteve resposta.