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Polícia Sexta-feira, 26 de Julho de 2024, 16:21 - A | A

Sexta-feira, 26 de Julho de 2024, 16h:21 - A | A

VINGANÇA NO CAMELÔ

Testemunha diz que empresário foi morto por engano: "eles confundiram"

Igor Guilherme

Repórter | Estadão Mato Grosso

Thiago Portes

Repórter | Estadão Mato Grosso

Rogério Souza de Jesus, primo do empresário Gersino Rosa dos Santos, o “Nenê Do Game”, afirmou em audiência de instrução nesta sexta-feira, 26 de julho, que Nenê teria sido assassinado por engano. Nenê foi morto a mando de Jocilene Barreiro da Silva e seu filho, Wanderlei Barreiro da Silva.

O assassinato do empresário teria objetivo de vingar a morte de outro filho de Jocilene, Girlei da Silva, 31 anos. Girlei, conhecido como Maranhão", foi morto a tiros dias antes, após discutir com Gersino sobre a venda de um celular.

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Durante depoimento, o primo de Nenê afirmou que a versão de que eles teriam discutido por conta do celular “não existe”.

“A gente sabe que foi engano. Essa história que ele discutiu, brigou e mandou matar, isso não existe. Infelizmente, foi o que aconteceu com ele, foi matado por engano. Isso, eu acho que os mandantes, eles confundiram”, disse Rogério Souza.

CASO MARANHÃO

Girlei Silva da Silva, de 31 anos, foi morto com vários tiros na noite do dia 09 de outubro de 2023, no bairro Jardim Santa Laura, em Cuiabá. Girlei chegou a ser levado ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), mas não resistiu aos ferimentos e morreu. À época, a família ficou muito revoltada e precisou ser retirada do hospital.

Catorze dias após a morte de Girlei, Sílvio chega a Cuiabá, com a missão de executar o suposto assassino de Girlei. Jocilene e Wanderlei pertencem a uma família de ciganos e possuem o hábito de viajar e foi em uma dessas viagens, que conheceu Sílvio, em Uberlândia.

Após o crime, o assassino fugiu de volta à sua terra natal, Uberlândia (MG) e a família dos mandantes, pouco tempo depois, saiu de Cuiabá e foi para Campo Grande.

A CAÇADA

Mais de três meses depois do crime, Sílvio foi preso em Uberlândia e confessou que matou Gersino por R$ 10 mil, pois precisava do dinheiro. Pouco tempo após a prisão de Sílvio, os mandantes foram presos em uma residência no município de Campo Grande. Na casa, os policiais encontraram várias armas e documentação falsa.

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