Preso pela Polícia Civil no começo desta semana, o então professor da Escola Estadual Mário Spinelli, Sinei Marinho Pedroso, abrigou os homicidas do primeiro assassinato do ano em Sorriso, que vitimou Everson Santos da Silva, morto no dia 10 de janeiro deste ano. Sinei é apontado por integrar a facção criminosa Comando Vermelho e por ordenar “salves”, torturas e agressões em forma de castigo, contra os próprios alunos.
Segundo o delegado Bruno França, responsável por prender Sinei em flagrante, no momento em que as forças policiais receberam a denúncia de quem era o professor responsável por ordenar o “salve” aos aluno, eles já sabiam de quem se tratava, pois Sinei deu abrigo aos executores de Everson e a época só não preso porque não havia provas o suficiente que o ligassem aos criminosos.
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“Os assassinos foram presos na casa desse professor. Ele estava dando abrigo aos executores da facção criminosa, que estavam lá fazendo uso de cocaína e maconha e com a arma do crime”, afirmou o delegado.
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O CRIME
As quatro vítimas do salve decretado por Sinei, que possuem idades entre 12 e 14 anos, foram torturadas por estarem comentando publicamente que o educador era membro do Comando Vermelho. Os alunos que realizaram a tortura confessaram logo de cara aos policiais quando foram abordados e, em relatos, os policiais foram informados que o professor era temido na escola.
O professor recrutava faccionados entre os estudantes do Mário Spinelli e após saber de um grupo de adolescente que estava comentando isso publicamente, ordenou que dois jovens realizassem o castigo.
PRISÃO MANTIDA
Ainda na terça-feira (18) o juiz da 2ª Vara Criminal de Sorriso, Rafael Deprá Panichella, manteve a prisão do professor. Além disso, Sinei também aliciava sexualmente alguns alunos, com idades entre 13 e 15 anos, oferecendo presença e notas escolares, dinheiro e/ou drogas.
