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Polícia Quarta-feira, 03 de Abril de 2024, 12:22 - A | A

Quarta-feira, 03 de Abril de 2024, 12h:22 - A | A

CASO SHOPPING POPULAR

Mulher ordenou execução de empresário para vingar filho assassinado, diz delegado

Familiares acreditavam que Nenê do Game teria ordenado a morte de Girlei da Silva

Igor Guilherme

Repórter | Estadão Mato Grosso

Jocilene Barreiro da Silva e seu filho Wanderlei Barreiro da Silva foram presos por suspeita de encomendarem a execução do empresário Gersino Rosa dos Santos, o “Nenê Do Game”, que também vitimou o vendedor Cleyton Oliveira de Souza Paulino. A prisão ocorreu nesta terça-feira, 2 de abril, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. O crime foi cometido novembro de 2023, no Shopping Popular, em Cuiabá.

Segundo a Polícia, o crime teria sido motivado por um desejo de vingança contra Nenê do Game, pois os suspeitos acreditavam que o empresário teria encomendado a morte de Girlei Silva da Silva, 31 anos, filho de Jocilene e irmão de Wanderlei.

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As informações foram reveladas pelo delegado Nilson Farias, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em entrevista ao MT1 nesta quarta-feira, 3.

Girlei foi morto a tiros no dia 9 de novembro de 2023, no Jardim Santa Laura. Em depoimento, os suspeitos teriam dito que a morte foi motivada por um desacordo comercial entre Girlei e o Nenê do Game. À época do fato, os familiares de Girlei precisaram ser retirados da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), devido à agressividade.

A Polícia Civil, no entanto, não acredita que Nenê havia encomendado o crime. Nilson ainda explicou que a família contratou o assassino, Silvio Júnior Peixoto, em Uberlândia (MG), porque já havia morado no município. Sílvio recebeu R$ 10 mil para assassinar o empresário.

O CAMINHO DO CRIME

Com o pagamento pelo crime na conta, Sílvio saiu de Uberlândia para Campo Grande e viajou de lá para Cuiabá, onde executou o empresário. O assassino imediatamente pegou um ônibus para Jaciara, de onde fugiu para Uberlândia.

Os mandantes, que também vieram para Cuiabá para acompanhar o crime, voltaram para Campo Grande e, nas palavras do delegado, “seguiram a vida normalmente”.

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