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Polícia Quarta-feira, 05 de Junho de 2024, 13:15 - A | A

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Influenciadora é um dos alvos da PF contra lavagem de dinheiro em casas noturnas

Da Redação

Redação | Estadão Mato Grosso

A influenciadora digital de Cuiabá, Stheffany Xavier, é um dos alvos da Operação Ragnatela, deflagrada nesta quarta-feira (5) pela Polícia Federal.  Ela é famosa por divulgar o "jogo do tigrinho" e tem uma conta no Instagram com 207 mil seguidores.  Ela gravou story dizendo que está bem bem e que a Polícia Federal esteve na casa dela, mas que a mídia aumentou algumas informações sobre o caso.  

A influenciadora, que está no Rio de Janeiro, disse que não está foragida: "A gente entregou tudo que a polícia pediu, eles foram muito educados. Estou com minha consciência limpa e está saindo muitas coisas que não são verdadeiras, a mídia sempre vai aumentar a realidade. Estou bem causa por tudo que está acontecendo, tudo vai ser resolvido e estamos tomando as nossas providências, jamais fugiria e eles pegaram o que pediram , demos as nossas senhas eles podem averiguar o que quiserem", alegou ela. 

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A Polícia Federal não informou a suposta atuação de Stheffany Xavier no esquema criminoso. 

SOBRE A OPERAÇÃO

Aproximadamente 400 policiais cumprem oito mandados de prisão preventiva e 36 de busca e apreensão nos estados de Mato Grosso e Rio de Janeiro, além do sequestro de imóveis e veículos, bloqueio de contas bancárias, afastamento de servidores de cargos públicos e suspensão de atividades comerciais. As ordens judiciais foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá.

Equipes da FICCO identificaram que criminosos participavam da gestão de casas noturnas em Cuiabá. Com uso dessa estrutura, o grupo passou a realizar shows de cantores nacionalmente conhecidos, custeados pela facção criminosa em conjunto com um grupo de promoters.

As investigações apuraram que os acusados repassavam ordens para a não contratação de artistas de unidades da Federação com influência de outras organizações criminosas, sob pena de represálias deliberadas pela facção criminosa.

A ORCRIM contava com o apoio de agentes públicos responsáveis pela fiscalização e concessão de licenças para a realização dos shows, que agiam sem observância da legislação de posturas e recebendo, em contrapartida, benefícios financeiros.

Durante as apurações, identificou-se também esquema para a introdução de celulares dentro de presídios; bem como, a transferência de lideranças da facção para estabelecimentos de menor rigor penitenciário, a fim de facilitar a comunicação com o grupo investigado que se encontrava em liberdade.

Dois dos principais alvos da operação acabaram sendo presos pela Polícia Federal neste último sábado 1/6, quando desembarcaram em aeroporto do Rio de Janeiro fazendo uso de documentos falsos e posse de grande quantidade de dinheiro em espécie e joias. Posteriormente, foram recolhidos no sistema penitenciária fluminense e também presos por força dos mandados de prisão da presente investigação.

A FICCO/MT é uma força-tarefa composta pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Judiciária Civil e Polícia Militar e tem por objetivo realizar uma atuação conjunta e integrada no combate ao crime organizado no estado do Mato Grosso.

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