O governador Mauro Mendes (União) criticou mais uma vez "as leis frouxas" do país que possibilitam a soltura de bandidos. O chefe de Estado foi questionado sobre o caso do faccionado,Jonas Souza Garcia Júnior, conhecido como “Batman”, que é uma das principais lideranças do Comando Vermelho em Mato Grosso, após receber liberdade com medida restritiva, romper a tornozeleira eletrônica e fugir.
A juíza do Núcleo de Atuação Estratégica (NAE), Cristhiane Trombini Puia Baggio, foi quem concedeu a liberdade ao faccionado em regime semiaberto, porque ele possuia "ótimo comportamento".
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"É lamentável! Mais um episódio deste prende e solta, que a gente vive sofrendo com isso em Mato Grosso e no Brasil inteiro. A polícia empreende esforços gigantescos, os nossos policiais colocam-se em condições de risco para prender meliantes, bandidos e vagabundos, mas a justiça solta, porque a lei é frouxa ou o judiciário está interpretando de forma equivocada a legislação. Nós precisamos conversar um pouco mais com o judiciário, eu tenho criticado muito as leis frouxas deste país, mas eu acredito que temos que ter um diálogo com o judiciário", criticou.
Para Mendes, o bandido não estava em condições de ser solto. "O cara preso, solta, e no outro dia ele rompe a tornozeleira e foge. É óbvio que este cara não estava em condições de ser solto, temos que saber o porquê que soltou e vamos ter essa conversa com o judiciário", disparou.
O governador lamenta que é impossível retirar um bandido quando ele foge para uma favela não pacificada no Rio de Janeiro. "Ele sobe a favela do morro e como vamos tirar ele lá do morro? É quase impossível!", lamentou.
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