No dia 20 de outubro, a adolescente Marina Sofia Menezes Ventura, de 13 anos, desapareceu no município de Diamantino. O caso, envolto em mistério, vem se desenrolando em uma trama que aponta que a vítima foi sequestrada por três criminosos que tinham o trabalho de desaparecer com ela para que pudessem receber a parcela de uma indenização referente a morte do pai de Marina.
Atualmente, dois já foram presos pelo crime. Um deles, detido nesta sexta-feira (22) no município de Lucas do Rio Verde, seria o responsável por arquitetar todo o esquema. Identificado como João Vitor, o criminoso de 20 anos é membro do Comando Vermelho, atuando como traficante e disciplina e, além disso era cunhado da vítima e foi preso pela Polícia Militar junto da irmã mais velha de Marina Sofia.
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As informações foram confirmadas pelo delegado Marcos Bruzzi, da Delegacia de Diamantino e responsável pela investigação do caso. Em sua fala, Marcos afirmou que pediu a prisão temporária de João até o fim do inquérito, o que deve ocorrer em trinta dias.
O faccionado, além de ser apontado como o principal envolvido no desaparecimento da adolescente, também teria cometido abusos contra ela .
"A Polícia Civil pediu a prisão do João Victor, cunhada da desaparecida, pelos seguintes motivos: primeiro, porque várias testemunhas falaram que ele é tracante de drogas, sendo o 'disciplina' do Comando Vermelho (CV), responsável por dar 'salves', torturas e agressões físicas; segundo que várias testemunhas armaram que ele abusou sexualmente da vítima - própria Marina contou isso para uma amiga - e ele tinha medo que ela falasse isso para outras pessoas", disse o delegado.
SEQUESTRO E DESAPARECIMENTO.
À época do crime, Marina teria saído de casa no dia em que foi sequestrada, por vontade própria. O delegado diz que isso reforça que ela caiu em uma emboscada por alguém conhecido e que a levou até os bandidos.
Sequestrada, a vítima foi levada até uma estrada afastada e uma testemunha flagrou o momento que os três criminosos a tiraram do porta malas do carro e a levaram a um matagal.
Um desses três, além do que foi preso hoje, foi detido há alguns dias e relatou que João Vitor o procurou e disse para realizar o sequestro que ele ganharia R$ 25 mil.
O caso continua a ser investigado.