Jussemar Rebuli Pinto, o empresário alvo da Operação Corrupção Delivery, teve seus esquemas de corrupção revelados durante a investigação do homicídio do também empresário e advogado Francisco de Assis da Silva, morto em 2021. As investigações apontaram Jussemar como mandante da morte do advogado.
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Além da Corrupção Delivery, deflagrada ainda nas primeiras horas desta quarta-feira (19), Jussemar também foi alvo de outra ação há menos de um mês, a Operação Ápate, que apurava denúncias sobre um esquema de fraude em um concurso público no município de Mirassol D’Oeste.
Durante as investigações, foi apontado que candidatos compraram suas vagas no concurso do município, assegurando cargos de maneira ilícita nas áreas de saúde, direito, educação, administração e serviços gerais, entre outras.
As investigações apontaram Jussemar como operador do esquema de fraudes do concurso e que um dia antes da prova, ele já estava em posse de uma lista com 35 aprovados de maneira ilícita.
Onde tudo começou
No dia 11 de outubro de 2021, uma segunda-feira, um vídeo ganhou as páginas dos jornais policiais. Nas imagens, um advogado, identificado como Francisco de Assis da Silva, o "Chiquinho da Fassil" aparece sendo executado com vários tiros à queima roupa na porta do seu escritório.
VÍDEO: Advogado é executado em frente ao seu escritório
Os assassinos estavam com suas faces cobertas e fugiram após o crime. Tempos depois, já em 2022, a Operação Fassil foi deflagrada com o objetivo de prender os executores do empresário.
À época, foi apontado que os executores de Francisco também estavam envolvidos com a morte do dono de garagem de Várzea Grande.
Jussemar chegou a ser preso ao ser apontado como mandante da execução do advogado, mas foi liberado através de um habeas corpus.
Continua foragido.
Até a conclusão desta matéria, Jussemar continua foragido no âmbito da Operação Corrupção Delivery. Conforme a Polícia Civil revelou, na casa de Jussemar foi apreendido um revólver e munição.
