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Polícia Segunda-feira, 22 de Abril de 2024, 09:21 - A | A

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PAGO COM SANGUE

Dívida de aluguel teria sido estopim para execuções em Peixoto de Azevedo

Informações preliminares indicam que Inês e o filho não teriam aceitado o valor imposto por Polaco, dono da casa invadida

Igor Guilherme

Repórter | Estadão Mato Grosso

O crime chocante que abalou o Nortão de Mato Grosso neste domingo, 21 de abril, teria sua motivação enraizada em uma antiga dívida de aluguel que os assassinos, Inês Gemilaki e Bruno Gemilaki, teriam adquirido com “Polaco”, dono da casa invadida. Apesar de ser o principal alvo dos assassinos, Polaco conseguiu escapar com vida.

A informação da suposta dívida é uma das linhas de investigação trabalhadas pela Polícia Civil de Peixoto de Azevedo. Conforme informado pela  delegada Ana Marien à reportagem do Estadão Mato Grosso, os suspeitos estavam devendo Polaco um valor referente a uma dívida de aluguel. A dívida, que teria causado vários atritos entre os lados, foi o estopim para o atentado, já que os assassinos não aceitavam o valor imposto.

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A invasão de Inês e Bruno terminou com a morte de dois homens, identificados como Pilson Pereira da Silva, de 80 anos, e Rui Luiz Bolgo, 68, que não tinham nenhuma relação com os assassinos. Eles estavam na casa para aproveitar um almoço de domingo, em comemoração a um aniversário. Um padre, de 45 anos, também estava no local e foi ferido, mas conseguiu escapar.

Inês e o filho estão foragidos desde então. Eles foram vistos pela última vez em uma conveniência em Matupá, onde compraram bebidas alcóolicas e água.

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Ainda na data do crime, segundo a delegada, os suspeitos foram à delegacia para registrar um boletim contra o alvo, horas antes de ir até a casa dele para assassiná-lo.

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