Preso na manhã desta segunda-feira (10), o faccionado Ozia Rodrigues passou dois meses na Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, quando descobriu que era alvo da Polícia Civil. O criminoso, identificado como disciplina do Comando Vermelho, juntamente com seu comparsa, Carlos Rodrigues Lopes da Silva, conhecido no mundo do crime como "Maxixe", compraram uma passagem À vista para o Rio de Janeiro no valor de R$ 5 mil para que Ozeia escapasse da Polícia Civil.
As informações foram obtidas pela reportagem do jornal Estadão Mato Grosso em entrevista com o delegado Antenor Pimentel, que chefia a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) na manhã desta segunda-feira, na sede do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO).
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Segundo o delegado, Ozia fugiu em novembro e permaneceu na Rocinha nas festividades de fim de ano, fora do alcance das autoridades.
“Hoje a Rocinha é um reduto da criminalidade. Não que a gente não possa chegar na rocinha, mas tem que ser uma operação de guerra e o STF (Supremo Tribunal Federal) já disse que não pode. Então a gente vai trabalhando aí para dar uma resposta”, declarou o delegado.
Ozia retornou para Cuiabá na última quinta-feira (06) e, após monitoramento, os policiais conseguiram prendê-lo. O criminoso foi preso fora de casa e levado à delegacia.
Leia mais sobre a operação aqui: Dupla do Comando Vermelho que chefiava esquema de extorsão é identificada
O delegado reforça que quaisquer vítimas do esquema de extorsão podem procurar a delegacia para registrar a denúncia, que é sigilosa.
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