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Polícia Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2024, 17:57 - A | A

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CASO ZAMPIERI

Delegado afirma que coronel financiou o assassinato de advogado em Cuiabá

Bruna Cardoso

Repórter | Estadão Mato Grosso

Igor Guilherme

Repórter | Estadão Mato Grosso

O delegado Nilson Faria, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou que de acordo com as provas que a polícia já tem o coronel da reserva, Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, financiou o crime. O coronel está preso desde o último dia 17 de janeiro, suspeito de ter financiado o assassinato do advogado Roberto Zampieri. O delegado havia acabado de finalizar o interrogatório ao acusado no 44º Batalhão de Infantaria Motorizado nesta quinta-feira, 1º.

“Ele nega a prática do financiamento, porém, é exatamente um quebra-cabeça que vem sendo montado em relação a ele. Hoje, nós já temos elementos de provas, ao meu ver suficiente [...] temos os dois executores [Antônio Gomes e Hedilerson Barbosa], que apontam ele e está sendo produzido provas técnicas através de análise de aparelhos e outros métodos”, explicou.

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Em depoimento, o coronel explicou ao delegado que ele conhece Hedilerson Barbosa de um grupo de patriotas formado por conservadores, criado durante a transição do governo Bolsonaro para Lula.

Caçadini e Barbosa não eram amigos, mas se tornaram conhecidos por gostos em comum por armas e ideologias políticas.

Apesar de já terem provas o suficiente para indiciar Etevaldo Caçadini, Hedilerson Barbosa e Antônio Gomes, o delegado explicou que o motivo do crime ainda não foi revelado e que até o momento é o maior mistério.

Após o indiciamento, os três suspeitos devem passar por audiência de custódia e ter a prisão temporária convertida em prisão preventiva.

O CRIME

Roberto Zampieri foi executado no momento que entrou no seu carro na noite do dia 5 de dezembro, uma terça-feira. O assassino disparou cerca de 10 tiros contra a vítima, que morreu ainda no local. À época do crime, a investigação constatou um planejamento minucioso do crime, que ocorreu próximo a uma base da Polícia Militar.

Veja mais sobre o caso AQUI.

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