A defesa de E.P.S.F., 32 anos, presa na terça-feira (16.01), em Sinop, suspeita de participar do sequestro e homicídio de um rapaz de 28 anos, em Cuiabá, alega que a prisão da mulher ocorreu de forma injusta e ela apenas teria testemunhado o crime.
“Ela foi testemunha ocular e não tem no Código Penal brasileiro nenhum artigo que tipifique uma pessoa criminalmente por estar no local errado e na hora errada”, argumentou o advogado Dionas Brasil.
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A mulher é investigada por suposto envolvimento no sequestro e homicídio Luciano Ferraz da Silva, 28 anos, que desapareceu em maio de 2022, no bairro Pedra 90, em Cuiabá. Câmeras de segurança flagraram o momento em que ele foi obrigado a entrar em um veículo, onde estavam outras pessoas.
A ossada da vítima foi localizada na região do bairro Osmar Cabral. Vestes e uma imagem religiosa junto ao corpo foram reconhecidas por familiares como sendo de do rapaz desaparecido. A perícia confirmou posteriormente que a ossada pertencia a Luciano Ferraz.
A equipe da DHPP chegou ao proprietário do veículo usado no sequestro e a partir das informações reunidas na investigação conduzida pelo delegado Bruno Sérgio Abreu, três pessoas foram identificadas. Uma delas, a que conduzia o veículo, teve o mandado de prisão temporária cumprido em dezembro passado.
A segunda envolvida seria, segundo a Polícia Civil, E.P.S.F. Ela foi localizada em uma chácara na zona rural, a 20 quilômetros da cidade de Sinop. Nesta quinta-feira (18.01) ela foi transferida para Cuiabá.