Almir Monteiro dos Reis, assassino de Cristiane Castrillon Fonseca, recebeu uma outra mulher em sua casa poucos minutos após desovar o cadáver da advogada no Parque das Águas, em Cuiabá. As informações foram reveladas nesta quinta-feira (24), pelos delegados Marcel Gomes de Oliveira e Edson Pick, em coletiva de imprensa realizada na Delegacia Especializada de Homicídios e a Proteção à Pessoa (DHPP), na capital.
Segundo a perícia, Almir abandonou o corpo de Cristiane no Parque das Águas entre as 8h30 e 9h daquele domingo, 13. Meia hora depois, câmeras de monitoramento registraram o assassino beijando essa outra mulher em frente à sua casa. Este seria o terceiro encontro entre os dois, que se conheceram em um aplicativo de namoro.
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No momento que os policiais da DHPP chegaram à casa de Almir, o assassino estava com a mulher. Ao ficar ciente do que havia acontecido com a advogada, a mulher contou que Almir tentou forçar o sexo anal com ela.
“Na hora que a gente prendeu ele, ele estava com essa outra pessoa dentro da casa dele, no quarto dele. E depois que essa pessoa soube o que foi que ele tinha feito na noite anterior, foi que ela falou que, depois que ela visualizou tudo, ela falou que, de repente, ela seria justamente uma próxima vítima”, disse Marcel.
Os delegados suspeitam que Almir teria matado Cristiane após ela se recusar a fazer sexo anal.
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O CASO
Cristiane Castrillon da Fonseca, de 48 anos, foi achada morta dentro do seu veículo, um Jeep Renegade, na tarde do dia 13 de agosto, um domingo. O veículo foi deixado no estacionamento do Parque das Águas, em Cuiabá. Conforme detalhes iniciais da perícia, Cristiane foi morta asfixiada.
Horas antes do crime, ainda no sábado (12), Cristiane estava em um bar nas proximidades da Arena Pantanal quando conheceu Almir. Próximo da meia-noite, Cristiane e Almir deixaram o bar juntos. Depois disso, a família de Cristiane não teve mais contato com a vítima.
As investigações localizaram Almir em sua residência, no bairro Jardim Santa Amália. O ex-policial confessou que dormiu com a vítima, mas apresentou contradições nas versões que deu aos policiais. Na casa, os investigadores encontraram pistas que o ligavam ao assassinato de Cristiane, com evidências de que o suspeito teria tentado lavar o local do crime.
