A assassina confessa, Nataly Helen Martins Pereira, não matou Emelly Azevedo Sena, de 16 anos, com o uso de arma de fogo e nem com facadas, revelou o delegado titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Caio Albuquerque. Ele conversou com a imprensa nesta sexta-feira, 14 de março, e contou todas as informações que a Polícia Civil descobriu até o momento. Albuquerque contou que a adolescente foi imobilizada com um “mata-leão” e em seguida foi estrangulada com fio de internet.
“Não houve emprego de qualquer arma de fogo nem de arma branca, digo, no sentido de a princípio imobilizá-la ali. Ela mesma [Nataly] disse que foi, deu um mata-leão, um golpe por trás do pescoço, depois seguido de uma esganadura, depois seguido de um estrangulamento com fio de internet”, disse.
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Nenhuma arma foi usada para matar Emelly, pois a mulher queria retirar o bebê com saúde do ventre da mãe. A perícia destaca que o corte feito na barriga da grávida foi feito com a precisão de um cirurgião, sem machucar a criança.
Com isso, a adolescente teve a barriga aberta ainda viva e morreu após perder muito sangue.
ENTENDA O CASO
Emelly Azevedo Sena, 16 anos, estava grávida de 9 meses quando desapareceu na quarta-feira, 12 de março, após sair do Jardim Eldorado, em Várzea Grande, para buscar um suposto enxoval de bebê no Jardim Florianópolis, em Cuiabá, a cerca de 24 quilômetros de distância. Nataly Helen Martins Pereira atraiu a jovem com a promessa de doação de roupas para o bebê.
Na noite do mesmo dia, Nataly e seu marido, Christian Albino Cebalho, foram presos em flagrante ao tentarem registrar uma recém-nascida em um hospital de Cuiabá, alegando que o parto havia ocorrido em casa. Porém, exames médicos apontaram que a mulher não apresentava sinais de puerpério.
O corpo de Emelly foi encontrado na manhã seguinte, quinta-feira, 13, em uma cova no quintal do casal. A vítima estava com as mãos amarradas por um fio de energia a apresentava sinais de estrangulamento, também por fio de energia elétrica.
Emelly teve a barriga rasgada a facadas para retirada do bebê. Esta informação foi confirmada à imprensa pelo delegado Caio Albuquerque, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).