Após mais de um ano, Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, autor da execução de sete pessoas no episódio brutal conhecido como “Chacina de Sinop”, foi condenado a 136 anos de prisão em regime fechado. Além da pena, o réu terá que pagar uma multa de R$ 200 mil, valor que será destinado aos familiares das vítimas.
A sentença foi proferida no dia 15 de outubro deste ano, ao final de um julgamento que durou mais de oito horas e foi presidido pela juíza Rosângela Zacarkim dos Santos, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Sinop. Edgar estava preso desde 22 de fevereiro de 2023, dois dias após o crime.
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JULGAMENTO MARCADO PELA DOR
Durante o julgamento, familiares das vítimas compartilharam relatos emocionantes, relembrando os momentos de horror provocados por Edgar e seu comparsa, Ezequias Souza Ribeiro. Em sua defesa, o condenado tentou justificar os assassinatos, alegando provocações anteriores por parte das vítimas.
Em um dos momentos mais impactantes do julgamento, Edgar declarou que não tinha intenção de matar a menina Larissa Frazão, de apenas 12 anos, mas acrescentou de forma fria: "Ninguém morre de graça". Larissa foi alvejada nas costas enquanto tentava fugir e ainda tentou se arrastar após ser atingida. Segundo uma promotora do caso, o réu claramente teve a intenção de executar a adolescente.
Edgar possuía experiência com armas de fogo, sendo registrado como Caçador, Atirador e Colecionador (CAC), e utilizou uma escopeta calibre 12 para cometer o crime.
RELEMBRE O CASO
No dia 21 de fevereiro de 2023, Edgar Ricardo de Oliveira e Ezequias Souza Ribeiro executaram sete pessoas após perderem uma aposta em um jogo de sinuca em um bar de Sinop, a 480 km de Cuiabá. Entre as vítimas estava Larissa Frazão, que tentou fugir, mas foi brutalmente assassinada.
Após o crime, Ezequias tentou se esconder em uma área de mata, mas morreu em confronto com a polícia. Edgar fugiu inicialmente, mas decidiu se entregar dois dias depois.
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