Horas após o corpo do professor Celso Gomes ser localizado, informações começam a nortear os rumos das investigações. Informações preliminares são de que ele foi assassinado por um dos adolescentes envolvidos, por assediá-lo sexualmente após oferecer uma carona. As informações são dos delegados Maurício Maciel, Roberto Amorim e Rodrigo Azeem, em coletiva de imprensa realizada nesta tarde de sexta-feira, 10 de maio, na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá.
Celso Gomes teria sido assassinado por este adolescente com um golpe de mata-leão. Só após matá-lo é que o infrator teria acionado dois amigos para ajudá-lo a dar fim no corpo da vítima.
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As informações preliminares também dão conta que, após desovar a vítima, os suspeitos passaram a utilizar o carro, um Volkswagen Gol, de Celso para andar pela cidade. Este “passeio” foi fundamental para ajudar nas investigações, uma vez que o veículo passou a ser registrado pelas câmeras de monitoramento, fornecendo material para a polícia em sua investigação.
Também foi durante esse uso do veículo que os criminosos bateram o automóvel em outro carro e fugiram, rumo à região do bairro Santa Terezinha – Parque Cuiabá. Ao notarem a presença dos policiais na região, eles abandonaram o carro, que foi encontrado na última terça-feira, 7.
A partir disso, a polícia começou a receber denúncia sobre os envolvidos e chegou ao paradeiro da jovem envolvida, que por sua vez tem relacionamento amoroso com um dos adolescentes de 17 anos. Por enquanto, as investigações apontam que ela não tinha conhecimento do assassinato, mas apenas do roubo do carro.
Com as apurações policiais avançando, os agentes conseguiram chegar aos outros envolvidos, sendo que cada um começou a entregar o envolvimento do outro.
O CASO
Celso Gomes desapareceu na última sexta-feira, 3 de maio. Ele havia saído com seu carro para ir a uma casa em Santo Antônio de Leverger, onde passaria o fim de semana, e não foi mais visto.
Seu corpo foi encontrado na manhã desta sexta-feira, 10, numa região de mata, no bairro Parque Atalaia, próximo ao Rio Cuiabá. O corpo já estava em estado de putrefação e, inicialmente, foi divulgado que havia sido parcialmente carbonizado, mas esta informação foi descartada pela Polícia Civil horas depois.
