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Opinião Terça-feira, 07 de Janeiro de 2025, 06:20 - A | A

Terça-feira, 07 de Janeiro de 2025, 06h:20 - A | A

FRANCISNEY LIBERATO

Obstruindo o comportamento prejudicial

Francisney Liberato*

Combata as tentações, controlando a emoção e os pensamentos.

Já tivemos a oportunidade de discutir sobre o tema “Fugir é necessário”, contudo, para dar maior ênfase nessa problemática que existe na vida de todo mundo, é indispensável que se deguste mais sobre formas que temos para obstruir os comportamentos prejudiciais na nossa vida.

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Um ditado popular muito conhecido é: “o que o olho não vê o coração não sente”. Essa frase é uma verdade contundente e de fácil compreensão. Em outras palavras, o ditado nos afirma que é melhor não ver para não pensar e, consequentemente, não cair em tentação. Se eu não vejo, não tenho vontade. Se eu vejo, a probabilidade de que eu tenha vontade é muito grande.

Você se lembra de quando era criança, que via uma propaganda na televisão de algo que te chamava atenção e, de forma automática, já ficava na barra da saia de sua mãe e na calça do seu pai pedindo para que eles comprassem? O exemplo citado demonstra o poder de influência que existe do meio externo em nossas vidas.

Agora, como podemos obstruir comportamentos que prejudicam a nossa vida? Será que apenas com a ilustração de visualização podemos controlar melhor nossas emoções e evitar uma possível ação desastrosa de nossa parte? Já vimos o grande poder que existe em nossas vidas quando absorvemos as circunstâncias por via dos nossos sentidos.

Já que os nossos sentidos e os nossos pensamentos podem interferir diretamente em nossas escolhas, podemos fazer uma jogada mental para bloquear e obstruir esses comportamentos negativos, como, por exemplo: se você é uma pessoa viciada em cigarros, haverá uma pressão de sua mente para que você consuma mais e mais desses produtos tóxicos. Tentar resistir é extremamente importante, mas ainda é pouco para conseguir obter autocontrole. Podemos, a cada pensamento de desejo de consumir um cigarro, no mesmo instante, incluir de forma racional os malefícios que o fumo provoca na vida do ser humano, pensando da seguinte maneira: lembrar de pessoas que estão com câncer no pulmão; os familiares desesperados pela situação degradante; amigos e pessoas sofrendo por aquela vítima do cigarro; o gasto exagerado pela aquisição desses produtos, dentre outros.

A lógica é que, para cada vontade de tragar um cigarro, nós incluamos lembranças e pensamentos negativos sobre aquele vício. Agindo dessa maneira, é possível aumentar o poder de rejeição, aperfeiçoar a nossa consciência e lutar pela obtenção do autocontrole.

O mesmo raciocínio poderá ser aplicado em outras áreas de nossa vida, como também para aqueles que têm o pecado capital da gula. Assim, deve-se elevar pensamentos extremos e negativos de modo a nos afastar de perder o autocontrole, como exemplo, lembrar de programas de televisão de pessoas que lutam para emagrecer.

É muito fácil dizer “não’ para aquilo que não é o nosso ponto fraco, que não seja o nosso vício, quem sabe não seja atraente; contudo, é extremamente complicado e terrível dizer “não” para aquilo que nos atrai, que nos dá prazer, que nos satisfaz.

Use os pensamentos e a imaginação para obstruir e bloquear essa vontade insana de exercitar ou consumir aquilo que é prejudicial para a nossa vida.

 

*Francisney Liberato é auditor do Tribunal de Contas. Escritor. Palestrante e Professor há mais de 23 anos. Coach e Mentor. Mestre em Educação. Doutor Honoris Causa. Graduado em Administração, Ciências Contábeis (CRC-MT), Direito (OAB-MT) e Economia. Membro da Academia Mundial de Letras.

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