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Opinião Segunda-feira, 03 de Junho de 2024, 15:29 - A | A

Segunda-feira, 03 de Junho de 2024, 15h:29 - A | A

JOÃO PEDRO MARQUES

Empresa do governador está sendo executada por dívida

João Pedro Marques*

Essa notícia cai como um alívio, afinal, isso só confirma aquilo que Mato Grosso e o Brasil já sabem; ou seja, que temos um Governador cidadão comum e honesto -Porque em tempos pretéritos as coisas não seriam bem assim. Se fossem outros…..

Uma parcela da mídia, não se sabe de quem ou com quais interesses, tem promovido nos últimos anos, uma saga com o objetivo de denegrir a imagem, manchar a honra e atacar cruelmente a família do Governador Mauro Mendes, no afã de tentar manchar a imagem de um Governo que a cinco anos, não tem registros de sequer um caso de desvios de erário e corrupção.

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Ao contrário, no menor indicio, Mendes agiu imediatamente, deu murro em mesa e estancou de imediato o problema exonerando subalternos possivelmente envolvidos. Isso é fato ou fatos!!!

Mendes foi Prefeito de Cuiabá, governador e reeleito com margem substancial de votos e aprovações e nunca escondeu de quem quer que seja, que suas empresas estavam, como muitas, em recuperação judicial, instrumento jurídico criado exatamente para proteger as empresas de uma possível falência o que desde então é super comum ser aplicado no Brasil, para reequilibro daqueles que produzem, empregam e passam por dificuldades mercadológicas e que em algum momento sofreram com os arroubos e mudanças dos mercados.

Como cidadão comum, é amparado pela legislação, enfrenta como muitos as intempéries do mercado para sobreviver com seu legado empresarial e nunca se furtou a arcar com as consequências de suas obrigações fora da esfera pública.

O Serviço Social da Indústria (SESI) requereu à Justiça a penhora de bens no valor total de R$ 1.511.660,32 da Bimetal Metalúrgica, empresa do casal Mauro e Virgínia Mendes, governador e primeira-dama de Mato Grosso, respectivamente, por uma dívida não-paga no valor de R$ 1.421.813,88. Notícia pinçada das milhares semelhantes que todos os dias infestam os diários da justiça. Isso não é um demérito. Aliás, é uma prova incontestável de que não rouba não tem sobrando não é mesmo?

A notícia, com fins estritamente políticos, planta a maldade, insufla dúvidas mas não consegue inserir no corpo da espalhafatosa matéria, a palavra “corrupção”.

Não sou advogado constituído de Mendes, as palavras aqui colocadas são só de um jornalista observador, advogado de formação, que vê nessa ação, um casuísmo coloquial de resposta a ascensão de Mendes que se vê citado para alçar voos políticos nacionais, sendo lembrado até para a vaga de vice-Presidente da República, ministérios e por aí vai…Muita gente se incomoda com este sucesso.

Ainda à mais: Com o poder supremo de chefe de Estado nas mãos, qualquer outro, e a história de MT mostra isso, teria ”mexido os pauzinhos” pouco republicanos que ainda existem, para resolver, diminuir, quitar via terceiros ou até mesmo arranjar um perdão de suas dívidas. Mendes condena veementemente esse tipo de conduta e todos sabem muito bem disso. Nesse Governo ser amigo do rei ou dos príncipes não lhe trás facilidades e benesses.  Outro fato!

Fico aliviado quando me deparo com um fato desses que tranquiliza a minha visão de conduta do Governador e de Virgínia Mendes, que literalmente encaram os problemas pessoais, são magnânimos com os ataques sorrateiros e nunca se beneficiaram das posições públicas, misturando o nosso público com o  seu privado.

Isso é ponto para o casal, demonstração inequívoca de que são gente como a gente e de que a selva empresarial, implacável com administradores, nos faz recalcular rotas, emergir de cinzas depois de incêndios e enfrentar as tempestades de cabeça erguida, coração aberto e sempre prontos para enfrentar as demandas do setor privado.

A soberana justiça faz seu trabalho, advogados trabalham em soluções, medidas judiciais são para serem respeitadas mas uma imprensa vassala, a serviço de interesses espúrios, formada por pessoas que se ocupam apenas de denegrir imagens, colocar em valas comuns famílias inteiras e se esquecem do ontem e suas figuras que tanto roubaram a luz do dia ou nas caladas da noite e que ainda posam de bons moços honestos em suas páginas, isso não se mostra?

É uma metáfora conclusiva para quem vê esse tipo de notícia como um percalço comum na vida de muitos empresários brasileiros que não se entregam e continuam, apesar das muitas atribuições e entrega plena aos cidadãos, assumindo cargos públicos que são pessoas comuns e que vivem o dia a dia de qualquer empresário estabelecido.

O resto é política de fundo de quintal, jornalismo de pasta, conversa fiada e a certeza de que este tipo de ”nota plantada” só enaltece a honestidade do cidadão Mauro Mendes e de sua sócia e esposa Virgínia, que não se meteram em atos corruptos ou pedidos de favores, para saldar suas  dívidas corriqueiras, que fazem parte de históricos de  grandes empresas.

É muito fácil constatar na mídia, que grandes grupos empresárias diariamente também passam por perrengues financeiros, ou seja, a Bipar não é a única neste país!

De resto é pura balela, com fins nada republicanos.

 

*João Pedro Marques é advogado e jornalista, com atuação profissional em MT, DF, RJ e SP.

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