Há trinta dias perdíamos o sargento Odenil. Há trinta dias e pelo tempo que for necessário a caçada pelo assassino continuará. Pois do buraco em que se encontra; da mata onde se esconde; da residência que o acoberta ou seja de qualquer lugar onde se homizia, não se trata de "se" mas apenas de "quando" iremos encontrá-lo. O tempo não é nosso inimigo nessa caçada. A boa hora em que o assassino precisará se mexer não tarda; estejam certos.
De lá para cá todas as denúncias são minuciosamente estudadas e checadas. A força tarefa avança dia a dia, com método, ampliando informações, nomes, lugares e ramificações. Não tem sido vão esse tempo de espera dado ao que foi levantado, e não é pouco. Saibam: mais do que objetivo institucional é palavra de honra deste Comandante concluir essa missão com êxito.
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Sabemos hoje tratar-se de um latrocínio pensado e executado por um habitual criminoso, desses produtos típicos da impunidade reinante, condenado inclusive a regime inicial fechado, mas incrivelmente solto, apto para delinquir. Sabemos pelos familiares que fazia uso de droga e estava sob seu efeito trinta dias atrás. Se mera alegação oportuna, a fim de atenuante, a ver...
Cabe indagar, todavia, como será viver num país onde o consumo de maconha agora passa a ser ainda mais livre; como se cada usuário não precisasse de um traficante e este do sangue de outros Odenils. Absurdo. Uma péssima contribuição à segurança pública.
Não esmoreçamos, contudo. Seguimos firmes à espera da boa hora, que, certamente chegará.
*Alexandre Mendes - Cel PM - Comandante-Geral da PMMT