O novo procurador-geral da Justiça de Mato Grosso, Rodrigo Fonseca Costa, defende mais publicidade dos "supersalários" que, segundo ele, são mal interpretados. Ele alega que a imprensa divulga informações sobre um mês específico onde o servidor público, ente eles, magistrados e membros do Ministério Público Estadual, recebem bonificação de férias, décimo terceiro ou débitos reconhecidos.
"Os supersalários devem ser discutidos na imprensa de uma forma transparente para nós e para a sociedade. Porque você pega um mês específico, onde o teto do funcionalismo público em geral é o salário do judiciário e do Ministério Público, e em muitas carreiras que estão dentro neste teto. Quando você pega, por exemplo, todo mundo recebe o décimo terceiro, e se você receber você tem dois tetos, se saiu de férias tem um terço de férias. A gente também possui direitos trabalhistas", comentou ele.
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"O servidor público ele pode ganhar uma ação judicial onde ele discute que teve um prejuízo, como na época dos servidores de todo Brasil quando discutiram o Unidade Real de Valor (URV) e tinham juizes e promotores, e essas coisas acontecem. Quando você tem um débito reconhecido ou o sujeito sai de férias, a imprensa divulga aquele mês na imprensa e isso não ocorre nos 12 meses, e isso pode haver distorções", explicou.
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