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Judiciário Sexta-feira, 21 de Julho de 2023, 09:49 - A | A

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MORTE ENTRE POLICIAIS

MP pede que investigador que matou PM seja julgado no Tribunal do Júri

Da Redação

Redação | Estadão Mato Grosso

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) pediu a pronúncia de Mário Wilson Vieira da Silva Gonçalves, investigador da Polícia Civil, pelo homicídio qualificado do policial militar Thiago da Souza Ruiz, no dia 27 de abril deste ano, em uma conveniência na região central de Cuiabá. Na denúncia, o promotor Samuel Frungilo afirmou que o investigador quis impor “valentia e superioridade”.

“A bem da verdade é que Mário sabia que a vítima era policial militar, mas agiu com vontade deliberada de impor valentia e superioridade em relação aos presentes", disse o promotor.

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Na denúncia do MP-MT, duas qualificadoras da execução do policial foram apresentadas. A primeira foi a utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima. A segunda foi o motivo fútil para o homicídio.

Samuel apontou a existência de elementos e provas suficientes para que o caso seja submetido ao Tribunal do Júri.

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O CASO

As investigações iniciaram ainda na madrugada de sexta-feira, quando as equipes da Delegacia de Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Corregedoria foram acionadas, por volta de 03h30, para atender a ocorrência de tentativa de homicídio na conveniência de um posto de combustíveis, localizada entre a Rua Estevão de Mendonça e a Avenida Getúlio Vargas.

A vítima foi socorrida e encaminhada a um hospital particular na região, onde foram realizados procedimentos de reanimação, porém, não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.

O policial civil se apresentou horas depois ao crime na Delegacia de Homicídios de Cuiabá, onde foi interrogado pelos delegados André Eduardo Ribeiro e Marcel Gomes Oliveira, da DHPP, e pelo delegado-corregedor, Guilherme Fachinelli.

O investigador foi, posteriormente, encaminhado para audiência de custódia da Justiça. As investigações seguem em andamento pela DHPP e pela Corregedoria para apurar as circunstâncias dos fatos e a motivação do crime.

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