A Justiça Federal determinou a suspensão de novas licenças ambientais para construção da ferrovia estadual que deve ligar Rondonópolis a Lucas do Rio Verde e Cuiabá. No meio desse ano, a empresa responsável pela construção da ferrovia, a Rumo, recebeu as licenças para iniciar as obras no primeiro trecho, de cerca de 8 km.
A decisão judicial atende pedido feito pela liderança dos povos indígenas Boe-Bororo, que alega prejuízo ao povo indígena e ao patrimônio material e imaterial de duas reservas, sendo elas a Terra Indígena Tadarimana e a TI Tereza Cristina, que juntas têm uma população de 1.110 habitantes, conforme o site Terras Indígenas no Brasil.
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A estimativa era de que os trilhos chegariam em Cuiabá no prazo de 5 anos, após o início das obras. Já para chegar em Lucas, o prazo é de 8 anos. A reportagem entrou em contato com a Sema para obter mais detalhes, mas não obteve resposta.
A reportagem também está tentando contato com os representantes da Rumo para avaliar quais impactos da decisão no andamento das obras.